Lixo, ocupações irregulares e assoreamento. Esses foram alguns dos problemas encontrados pelo prefeito Fabrício Oliveira durante a vistoria feita na manhã deste sábado (28), nos principais rios de Balneário Camboriú. Acompanhado pela equipe técnica das Secretarias de Planejamento, Meio Ambiente e Emasa, o prefeito percorreu os rios Peroba e das Ostras, Braço do Serafim e Gamboas (que são braços do Rio Camboriú) e Ribeirão Pedro Pinto Correia. Devido ao estado dos rios, um mutirão emergencial será deflagrado na próxima semana, concluindo a limpeza no Rio das Ostras já iniciada e começando no Peroba. E, ainda no mês de fevereiro, será lançado um edital para dragagem do Rio das Ostras.
“Todo esse lixo depositado nos rios e a própria vegetação que não tem manutenção há anos, impede a passagem das águas. Quem sofre é a comunidade com os alagamentos a cada chuva. Os moradores vieram falar conosco e pediram uma solução para esse problema, por isso, vamos iniciar um mutirão de limpeza para retirar todo material acumulado dos rios, o que nesse primeiro momento já deve ajudar”, afirma o prefeito.
De acordo com o secretário de Planejamento e Obras, Edson Kratz, há pelo menos oito anos os rios não recebem esse tipo de limpeza. No Rio das Ostras, onde a situação é mais grave, equipes já estão trabalhando desde a última semana. Com o auxílio de embarcações os operários retiram desde galhos e troncos de árvores até televisores e outros entulhos. As margens também recebem poda e capinação. No Rio Peroba, o trabalho exigirá um pouco mais de esforço devido ao seu tamanho. “No primeiro momento faremos um trabalho mais manual ou com o auxílio de retroescavadeira para a retirada de troncos e vegetação, além da remoção de lixos”, explica o secretário.
Outro problema encontrado durante a vistoria foi o assoreamento dos rios. Ainda no mês de fevereiro, deve ser lançado um edital para a dragagem de recuperação da calha principal do Rio das Ostras. O serviço, para retirada de vegetação e sólidos, deve ser feito com draga flutuante de baixo calado com retroescavadeira acoplada, pois esse modelo causa menos impactos ambientais. Na próxima semana já iniciará o processo de elaboração dos termos de referência, projeto técnico e análises ambientais.
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