CDL de Balneário versus Luciano Hang – Por Diarinho

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O pedido do empresário Luciano Hang para construir uma nova lojona da Havan em Balneário Camboriú, feito ao Conselho da Cidade, foi temporariamente barrado. Eliane Colla, presidente do CDL e integrante do órgão, não apenas pediu vistas ao pedido, atrasando a aprovação em mais de um mês, como também tá mobilizando outras entidades para debater o uso do terreno onde Luciano Hang quer implantar o empreendimento. O empresário tá chamando a movimentação da CDL de uma tentativa de reserva de mercado.

Segundo Eliane, o pedido de Luciano Hang chegou semana passada ao Conselho da Cidade e estava prestes a ser aprovado. “Nós não sabíamos que estava nesse ponto (de quase aprovação)”, diz Eliane. Por isso, pediu vistas e terá um tempo para dar um parecer sobre a solicitação da Havan. “É 30 dias depois que a gente receber o projeto (pedido), mas ainda não o recebemos”, conta.

O dono da Havan tá de olho no terreno pertencente ao empresário Paulo Caseca e à empresa Orium, que fica entre a avenida do Estado Dalmo Vieira e a avenida das Flores, nos fundos do quartel dos bombeiros.
Pra chefona da CDL, aquela área já está definida pelo plano diretor como potencialmente de uso do município para a construção de um centro multiuso, que comportaria parte da prefeitura, praças, restaurantes e até mesmo um grande empreendimento.
Por isso, ontem pela manhã, Eliane conseguiu reunir representantes da associação Empresarial, do sindicato da Construção Civil, da ordem dos Advogados do Brasil, do conselho Municipal de Turismo e outras entidades. O objetivo foi desenterrar o projeto do centro multiuso, também chamado de praça do Cidadão, rejeitado há três anos pela prefeitura.
Eliane garante que não é pagação no pé de Luciano Hang. “Não somos contra a loja da Havan. É que o projeto existe desde 2009 e o plano diretor contempla naquele local a praça do Cidadão”, argumenta.

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Pra empresário, lojistas estão com medo da concorrência

Ao DIARINHO, Luciano Hang se disse espantado. “É um absurdo. Como uma entidade como o CDL faz um negócio desses”. Para ele, os lojistas querem fazer uma “reserva de mercado”. “Ninguém pode ter medo de ter concorrência”, alfineta.
O dono da Havan ressalta que aquela área é particular, logo são os donos quem devem decidir o que fazer. “Parece que vivemos num país comunista. Onde o Estado é dono das propriedades e manda em tudo”, solta, emendando: “Pior ainda é ver empresários pensando assim”.
De acordo com o empresário, essa é a segunda vez que apresenta a proposta de investimento de uma nova loja em Balneário. A primeira, rejeitada por conta do mesmo projeto da praça do Cidadão, foi há cerca de quatro anos. A nova loja teria 14 mil metros quadrados, dois pisos, perto de 500 vagas de estacionamento e tem potencial para gerar em torno de 150 empregos diretos.

Fonte: Diarinho
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