Coletivo quer entregar serviço de transporte público em Itajaí

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Depois de ter o contrato de concessão do transporte em Itajaí considerado nulo pela Justiça, e sem interesse em manter-se no mercado, a Coletivo Itajaí passou a negociar a frota e o serviço de transporte público que presta na cidade. Vai entregar os ônibus e as linhas, desde que a empresa com a qual fechar negócio assuma os salários dos funcionários e as dívidas que permanecem em aberto.

São cerca de R$ 500 mil de débitos bancários, mais os aluguéis de R$ 70 mil por mês e R$ 18 mil em parcelas que ainda precisam ser pagas dos últimos sete ônibus comprados pela concessionária, em 2008. A proposta, segundo informou a empresa, já interessou a outras operadoras de transporte. Nas últimas semanas, a Coletivo negociou com pelo menos seis concessionárias de Santa Catarina, do Paraná e da Bahia.

Alim Rizzi, sócio da Coletivo Itajaí, diz que as negociações estavam bem adiantadas e acusa a prefeitura de demora em dar o aval para a entrega do serviço — o que é negado pelo presidente da Comissão do Transporte Coletivo, Celso Goulart. Segundo ele, ainda não foi apresentada à administração nenhuma proposta formal para a troca de empresas.

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Enquanto segue o impasse, a Coletivo Itajaí deve parcelar novamente os salários dos funcionários este mês e há risco de uma nova paralisação. O sindicato dos motoristas não aceita a forma de pagamento que é proposta pela empresa.

Fonte: O Sol Diário

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