Conselho de Ética arquiva processo sobre João Rodrigues

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O Conselho de Ética da Câmara decidiu nesta quarta-feira (11), por 12 votos a zero, arquivar o processo disciplinar que apurava a conduta do deputado João Rodrigues (PSD-SC).

Condenado a 5 anos e 3 meses de prisão por fraude e dispensa irregular de licitação quando era prefeito de Pinhalzinho (SC), João Rodrigues chegou a ser preso pela Polícia Federal em fevereiro, após determinaçãodo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 7 de junho, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, autorizou o deputado a trabalhar durante o dia na Câmara. João Rodrigues voltou a despachar do gabinete em 11 de junho.

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Pouco antes de o Conselho de Ética decidir sobre o caso, João Rodrigues fez um discurso breve e chorou durante a fala aos demais parlamentares.

Logo após o conselho arquivar o caso, o deputado afirmou ter ficado “muito aliviado”.

“A sensação é de alívio porque meus colegas deputados puderam se debruçar em cima de tudo que aconteceu, puderam avaliar que não cometi nenhum ato ilícito, não houve nenhum dano ao erário, não houve desvio de dinheiro. Não é possível que eu continue preso pagando por um crime que não pratiquei, que não ocorreu”, declarou.

O deputado disse, também, que aguardará o julgamento, pelo STF, de recursos apresentados por ele no processo. Para Rodrigues, a prisão não é “justa” com o país.

“Já se passaram cinco meses, cinco meses que estou preso. Agora se eu cometesse algum desvio que fosse, aí tem que ser admitido, mas não tem dano. Não há desvio, não há razão para eu estar preso, dormir todos os dias na Papuda. Não é justo, não só comigo, mas com o país, com o meu estado, com as pessoas que acreditam em mim”, concluiu.

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