Em Florianópolis, cerimônia lota a catedral na última homenagem aos cinco profissionais da RBS

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Eram 9h30min da manhã deste sábado quando uma pequena multidão começou a se aglomerar à porta da Catedral Metropolitana, em Florianópolis. Sob chuva fina, colegas e ex-colegas se encontravam em abraços silenciosos. Pontualmente às 10h, os sinos anunciaram o início da cerimônia de adeus aos cinco profissionais da RBS que perderam a vida na tragédia de Medellín.

Dentro da igreja, amigos se revezavam ao microfone, relembrando histórias cheias de vida de André Luiz Goulart Podiacki, Bruno Mauri da Silva, Djalma Araujo Neto, Giovane Klein Victória e Laion Machado de Espíndula.

À frente do altar, familiares e amigos debruçavam-se sobre os ataúdes dos cinco jovens, quando Dom Wilson Tadeu Jönck, arcebispo de Florianópolis, deu início à cerimônia.

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Na igreja lotada, dezenas de colegas de profissão, ex-professores e amigos vestiam camisetas com os nomes dos cinco profissionais. Dom Wilson, em sua homilia, agradeceu o carinho do povo colombiano, ao relembrar a homenagem que emocionou o mundo no estádio Atanasio Girardot, no dia em que seria disputado o primeiro jogo da final da Sul-Americana.

Os corpos das cinco vítimas da RBS haviam chegado a Florianópolis no início da manhã, após escala no Rio de Janeiro. Depois de pousar, o avião que trazia os esquifes passou sob jatos d’água lançados por caminhões, em uma homenagem da Infraero.

Ao fim da cerimônia na Catedral, os caixões foram levados para diferentes destinos.

André Podiacki, repórter do Diário Catarinense, está sendo velado na capela do Cemitério do Itacorubi, em Florianópolis, mesmo local em que será sepultado.

Bruno Mauri da Silva seguiu para o Campo do Avante, no bairro Pachecos, em Palhoça. Será sepultado no Cemitério Bom Jesus de Nazaré, no bairro Passa Vinte, também em Palhoça.

O velório de Djalma Araujo Neto também ocorrerá no Cemitério do Itacorubi, em Florianópolis. Depois, seguirá para sepultamento no Cemitério Municipal de Canajurê.

Giovane Klein Victória seguiu em um voo para Pelotas, no Rio Grande do Sul, onde será velado no estádio do Esporte Clube Pelotas. Depois, será encaminhado para o cemitério da Comunidade São Marcos, em Passo de Salso.

Laion Machado de Espíndula seguiu para Terra de Areia, também no Rio Grande do Sul. Lá, será velado no Cemitério Municipal São José, mesmo local do sepultamento.

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