Fábricas do Sul do Estado impulsionam vendas no fim de ano com biscoitos de temas natalinos

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É para comer, presentear ou enfeitar a casa para as festas? Os biscoitos de Natal, tradição trazida para o Sul de Santa Catarina pelos imigrantes alemães e italianos, tem ganhado cada vez mais simpatizantes. Em Nova Veneza, no Sul do Estado, a família Pasetto é conhecida pelas bolachas enfeitadas com glacê. Nesta época do ano, os enfeites ganham temas natalinos. Enquanto em meses normais a produção do período fica em torno de mil pacotes, nos últimos quatro meses do ano a soma chega a 11 mil.

Apesar de lembrar das bolachas da infância feitas pelas mães, tias e avós, o casal Maria Regina Romagna Pasetto e Idalmo José Pasetto, não tinha envolvimento nenhum com as atividades na cozinha. Quando casou e o primeiro filho nasceu, a bancária mudou de profissão e passou a produzir massas caseiras em parceria com o marido. Logo a gama de produtos aumentou, e quando surgiram os biscoitos adornados, os pedidos não pararam de crescer.

— Quando criança, na época do Natal a gente ficava esperando o dia de fazer as bolachas, toda família ajudava. Era costume dar as bolachas enfeitadas de presente, e a gente busca isso hoje também — explica Regina.

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Foto: Caio Marcelo / Especial

Em embalagens plásticas ou potes de vidro enfeitados, cada unidade é disposta como em uma vitrine, com todo o cuidado. Tudo é feito a mão, desde o recorte da massa até a decoração.

A fábrica produz outras 14 variedades, além de panetones e massas tradicionais, que deram origem ao negócio. O filho mais novo, Murilo, 24, foi quem colocou a marca da família nas redes de supermercados, ampliando o negócio e levando as delícias para 17 cidades de Santa Catarina.

Receita de família

Também no Sul do Estado, em São Martinho, os biscoitos produzidos pela família de Maria Salete Feuser são ainda mais famosos. A partir de outubro, a produção ganha fôlego extra para dar conta do recado. São quase 30 variedades de produtos, mas os biscoitos enfeitados são o carro-chefe.

Além dos tradicionais adornos natalinos, eles também podem ser personalizados conforme o tema. Alguns chegam a demorar quase uma hora para ficar prontos, tamanha a riqueza de detalhes e capricho.

— A grande maioria que conhece as bolachas fala que não dá nem vontade de comer, que vão guardar e que ninguém pode mexer — comenta a gerente Elaine Heidemann Heinzen.

Nos dias normais, cerca de 600 quilos de biscoito dão fabricados por dia. Na época do Natal, o número sobre para uma tonelada. Além da loja anexa à fábrica e do café colonial onde os biscoitos são servidos, também é possível comprar pela internet.

(Por Diário Catarinense)

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