Família cria bike adaptável a cadeira de rodas para menino que não anda

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Em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, um menino de 13 anos que não fala e não anda conseguiu realizar o sonho de andar de bicicleta neste Natal. Com uma engenhoca, a cadeira de rodas foi transformada em bike, e agora o garoto pode passear na companhia de parentes e amigos, como mostrou o RBS Notícias deste sábado (24)

Gustavo nasceu com uma malformação no sistema nervoso, por isso, tem um atraso no desenvolvimento. No entanto, é capaz de socializar. “Apesar de ter limitações, ele pega muito do que a outra criança está fazendo e acaba imitando. Não na mesma velocidade de uma criança normal, mas ele consegue interagir e brincar. E a gente vê que nas brincadeiras ele desenvolveu mais”.

Com a chegada da adolescência, os pais perceberam que o filho queria um pouco mais de liberdade. Na internet, encontraram um modelo que parecia perfeito.

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Gustavo ganhou equipamento que integra bicicleta e cadeira de rodas (Foto: Reprodução/RBSTV)
Gustavo ganhou equipamento que integra bicicleta e cadeira de rodas (Foto: Reprodução/RBSTV)

Eles pediram ajuda a um amigo da família que trabalha com metalurgia. Arlei Manske e os colegas pesquisaram e projetaram a adaptação. A ideia era criar um suporte que integrasse a cadeira de rodas e a bicicleta.

“Na verdade, o desafio era fazer a união entre a cadeira de rodas e a bicicleta sem alterar qualquer característica original, e esse objetivo a gente conquistou”, diz Arlei. Protótipo desenvolvido, a experiência foi um sucesso.

Rotina mais divertida
Não demorou muito para que a rotina de Gustavo se tornasse mais divertida. A mãe, o pai e os amiguinhos se revezam nos passeios pelas ruas do bairro – sempre acompanhados da Maia, a cachorra da família.

A bike adaptada pode ser desmontada, o que facilita o transporte. A engenhoca deu tão certo que agora eles pensam em disponibilizar o projeto para que mais pessoas tenham acesso.

“O fato de o Gustavo poder andar de bicicleta e nós três juntos dá a sensação de liberdade, de um ‘também consigo’, ‘eu também posso’. Porque quando ele vê uma bicicleta, ele aponta na rua. Então eu imagino que, quem sabe, ele também gostaria de estar dirigindo e ele está. Querendo ou não, ele está”.

(Por G1-SC)

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