Jovem de 19 anos foi queimada viva por dívida com tráfico, diz polícia de Brusque

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O corpo de uma jovem de 19 anos foi encontrado carbonizado na quarta-feira (31) em uma cova rasa em uma área rural de Brusque, no Vale do Itajaí. Segundo a Polícia Civil, a vítima teria sido executada em razão de uma dívida envolvendo tráfico de drogas. Quatro pessoas foram presas.

Segundo o delegado Alex Bonfim Reis, responsável pela investigação, Roberta Keller foi morta na madrugada do dia 25 de maio. Quatro pessoas obrigaram a vítima a entrar em um táxi. O veículo foi até o ínicio de uma estrada rural e a garota, levada para uma clareira no matagal, segundo a investigação.

Conforme os laudos cadavéricos, Roberta foi agredida. O delegado ainda acredita que a vítima foi queimada viva com gasolina.

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 Jovem de 19 anos foi queimada viva, segundo polícia (Foto: Reprodução/Facebook)
Jovem de 19 anos foi queimada viva, segundo polícia (Foto: Reprodução/Facebook)


Entre os suspeitos presos preventivamente estão o suposto mandante do crime, o taxista e um homem e uma mulher que estavam no táxi. Uma quinta pessoa está com mandado de prisão em aberto.

A jovem não tinha endereço fixo e mantinha um relacionamento com um supeito de tráfico, segundo o delegado.

Investigação

Conforme o delegado, a investigação começou na terça (30) a partir de informações da inteligência enviadas pela comarca de São Bento do Sul, que davam conta de dois homens eram suspeitos de ter cometido um assassinato.

“Até então, não tínhamos informações nem do desaparecimento da vítima. Entramos em contato com a família e eles confirmaram que ela não dava notícias”, disse o delegado. Roberta não morava mais com os pais e tinha uma relação “tumultuada” com eles, por ser usuária de drogas, segundo a polícia.

O taxista que fez a corrida foi identificado, e com isso foi possível chegar aos demais envolvidos. “No mesmo dia em que ocorreu o crime, a Polícia Militar teria parado o taxi. Os suspeitos estavam sujos de barro e havia uma pá no veículo. Apesar da cena suspeita, isso não se configuraria como um crime. Mas colaborou para a investigação”, disse Reis.

Ainda segundo Reis, o taxista também foi preso pela suspeita de ter comprado a gasolina utilizada no crime.

Fonte: G1 SC

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