Motel Disfarçado da rua 200, é interditado a pedido do MPSC.

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O Promotor de Justiça, Rosan da Rocha, publicou no seu perfil no Facebook a decisão assinada pela Juíza Adriana Lisboa, que pede a interdição do “Hotel Guinza”.
O hotel é antigo conhecido por ser um tipo de “motel disfarçado” e alvo de diversas críticas da comunidade.
Por causa causa desse tipo de situações, a rua 200 virou ponto de travestis e prostitutas, bem como, frequentado por traficantes e usuários.
Diversas ocorrências já foram atendidas pela polícia naquela região.
O promotor comemora a decisão  com o título “A JUSTIÇA COLOCANDO ORDEM E DEVOLVENDO A DIGNIDADE AOS MORADORES DA RUA 200 DESTA CIDADE”

Segue o texto do promotor.

Hoje a justiça acatou os argumentos e o pedido do Ministério Público determinando, por sentença, a INTERDIÇÃO do estabelecimento denominado “Hotel Guinza”, situado na Rua 200, no centro da Cidade.

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Após várias reclamações de moradores da vizinhança, com fotos e vídeos demonstrando algazarras, atentados ao pudor e total desrespeito ao bons costumes por toda Rua, a Sexta Promotoria de Justiça fez uma investigação e comprovou que o estabelecimento não funcionava como Hotel e sim como um Motel. Ainda pior, era o ponto de prostituição mais movimentado da Cidade.
O que mais chamou a atenção foi que, na audiência de instrução, moradores da localidade, alguns idosos, disseram que não saíam mais de casa após as 18:00 horas com medo e com vergonha, pois muitas brigas e sexos aconteciam próximo ao estabelecimento, na calçada, enquanto esperavam “clientes”. Uma idosa, chorando, disse que escutava gritos durante toda a madrugada vindos de dentro do recinto enquanto as pessoas praticavam o ato sexual.
Pais não deixavam e não saíam com seus filhos na Rua a noite. Alegavam “Um inferno”.

O fundamento principal da Ação Civil Pública é de que, em verdade, o estabelecimento funciona como Motel, o que é proibido na localidade pelo Plano Diretor.

Ainda cabe recurso.

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