Os sete pecados capitais e a política regional – Coluna “Ao meu ver”, por Gian Del Sent

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Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais, tratam de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios, que precedem o surgimento do cristianismo, mas que foram usadas mais tarde pelo catolicismo com o intuito de educar os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano e assim se aproximar de Deus.

Na coluna de hoje, quero trazer essa teoria do catolicismo para a conjuntura da política regional atual. É surpreendente como tudo se assemelha demais e chega a ser engraçado a maneira que os sete pecados capitais se encaixa, principalmente, com governos municipais. Assim como na vida espiritual, o não tratamento desses vícios, podem levar um governo para um legítimo inferno.

A Gula

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Engana-se quem acha que a gula está unicamente ligada com o consumo excessivo de comida. A gula é, principalmente, atrelada ao egoísmo e a cobiça. Destes vemos aos montes no poder publico municipal em Balneário. O desejo de querer abraçar tudo o tempo todo, com egocentrismo exagerado e colecionando inimizades. Além de não cooperar com o conjunto, ainda são campeões em antipatia.

A Avareza

Diretamente ligada a ganancia e o apego excessivo e descontrolado aos bens materiais e ao dinheiro, a avareza pode ser visto, principalmente, nas políticas de preços presentes em Balneário. Recente pesquisa com os turistas que desembarcaram do navio, comprova isso. É possível encontrar também, vários casos, na Câmara de Vereadores.

A Luxúria

A busca demasiada pelos prazeres da carne, é uma das formas de luxúria. Dentro de alguns departamentos, parece que a luxúria toma conta. Afinal, tudo está virado numa verdadeira zona. Atrela-se a luxúria, também, alguns grupos políticos, onde o prazer pela bebida e comida, ficam acima do desejo de fazer e discutir política séria.

A Ira

Extremamente presente no meio da oposição ao governo Fabrício Oliveira, os excessos cometidos pelos que se dizem “buscar justiça”, beira um verdadeiro descontrole emocional. Podemos ver isso frequentemente nos vídeos dos opositores, comentários em postagens do Facebook e também na tribuna da Câmara. Chega a faltar o ar, quando soa os altos brados da oposição demagoga e hipócrita que, muitas vezes, usam suas próprias cagadas como arma de ataque.

A Inveja

A inveja, nada mais é que o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. Muitos mais simples que correr atrás e conquistar o seu espaço, sentir inveja é a mais pura expressão da incompetência. A disputa pelo “eu sou mais”, tem prejudicado fortemente o atual governo de Balneário. E pior, quem está mostrando trabalho, acaba sendo rechaçado e abafado pelo clã de incompetentes que, além de não produzir nada de útil, ainda não deixa que os outros produzam.

A Preguiça

Um dos mais conhecidos e mais comuns dos sete pecados capitais, a preguiça faz parte do dia a dia de boa parte da população brasileira. No serviço público não é diferente. A quantidade de gente que está em seus cargos apenas para enfeite e receber seu salário no fim do mês, não tá no gibi.
Pior que esses, são a turma do “Eu não vou fazer isso, não é minha obrigação”.
Tudo bem que não é sua obrigação, mas ajudar o conjunto é fundamental para o bom andamento da máquina. Não cai um braço, não mata e o universo agradece.

A SOBERBA

Sim, em caixa alta. Pois essa merece destaque.
Na prefeitura de Balneário Camboriú, este vício acomete desde o simples comissionado até membros do secretariado. O orgulho, a arrogância e a vaidade, além de destruir as pastas, ainda humilha pessoas, atrapalha o rendimento do conjunto, desgasta o governo, causa má impressão e muito mais inimizades que a própria gula.
A necessidade de pisar na cabeça de alguém para se sentir mais poderoso, de usar de conhecimento técnico para desmerecer a inteligência de outrem, a necessidade de estar por cima e na mira dos holofotes.
De acordo com o catolicismo, a Soberba consiste em ser superior a todos, isso fez com que Lúcifer se sentisse mais alto que o próprio Deus.
Assim como esses membros do governo, se sentem tão “donos do campinho” que pensam mandar ou ser mais importantes que o próprio prefeito.

Segundo o teólogo São Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grande que ficava fora de série, devendo ser tratada em separado dos restantes pecados e merecendo atenção especial.

Tratai-vos destes males.
Ou afundarão, atolados nas suas próprias mazelas.

 

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