Pescador morre após ataque de tubarão em alto-mar em Rio Grande

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Um pescador de 32 anos morreu na terça-feira no mar de Rio Grande, no sul do Estado. A vítima estava a cerca de 180 milhas náuticas de distância do litoral — o que equivale a 335 quilômetros — a leste do município em uma embarcação pesqueira. Foram acionadas equipes da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB), mas o socorro não chegou a tempo de salvá-lo.

Linaldo Gaudino de Brito, natural da Paraíba, estava a bordo da embarcação “Alemão Pescados”, cuja empresa tem sede em Itajaí, Santa Catarina. O pescador foi mordido na panturrilha quando retirava o animal da água para o convés do barco.

A Marinha divulgou uma nota informando que o pedido de socorro por rádio foi feito ainda pela manhã, às 10h, e que orientações médicas foram repassadas imediatamente à tripulação, para possibilitar os primeiros socorros ao tripulante.

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O comando também enviou o Navio Patrulha Benevente para prestar apoio e acionou a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo a assessoria de comunicação do Esquadrão Pantera, o helicóptero H-60 Black Hawk, da Base Aérea de Santa Maria, foi acionado às 13h40min e por volta das 16h,a aeronave decolou de Pelotas em direção ao barco pesqueiro.

Como o helicóptero não pode pousar no barco, foi necessário que os socorristas descessem de guincho. Quando chegaram, o pescador já estava morto. Colegas do pescador não conseguiram estancar o sangue até a chegada do resgate.

Ainda conforme a Marinha, o corpo da vítima permanece na embarcação pesqueira nesta quarta-feira e segue de volta em direção ao porto de origem, em Itajaí.

Aeronaves de resgate chegaram até o barco, mas o pescador já estava morto
Foto: Tenente Lencina / Assessoria de imprensa da Comunicação Social do Esquadrão Pantera

Segundo o oceanógrafo Lauro Barcellos, existem diversas espécies de tubarões e seguidamente elas são pescadas. O especialista alerta que o animal pode atacar por alguns minutos, mesmo estando fora da água, como forma de defesa.

Embora a captura de tubarão seja permitida no Litoral Sul, Barcellos diz que a caça intensa agrava o problema de extinção.

O Comando do 5º Distrito Naval da Marinha espera confirmar as informações com os familiares antes de dar detalhes do caso.

(Por Diário Catarinense)

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