Na tarde dessa terça-feira (07) a DIC de Itajaí prendeu dupla de traficantes responsável pela venda de cocaína a motoristas de caminhão e outros usuários.
O delegado Weidson da Silva diz que um dos suspeitos já foi caminhoneiro, e utilizou seus contatos para criar uma rede de fornecimento especializada.
RONALDO LUIZ MEDEIROS (vulgo MONGA – camiseta branca) e LUAN FELIPE RAMOS (blusa verde) eram responsáveis pela entrega de porções de cocaína a usuários da região de Navegantes e Itajaí. A maior parte de sua clientela é composta por caminhoneiros que infelizmente fazem uso da substância entorpecente como estimulante para possibilitar a realização de longas jornadas.
RONALDO recebia as encomendas e repassava a LUAN a tarefa de entregar as drogas aos usuários, bem como de receber os valores provenientes da venda.
Na tarde de hoje, em monitoramente do imóvel de Ronaldo, policiais da DIC visualizaram o momento em que MONGA repassou drogas a LUAN. Ambos foram abordados com dinheiro e porções de cocaína. No interior do imóvel de RONALDO ainda foram apreendidas diversas embalagens utilizadas para a venda de cocaína.
Em vistoria no aparelho telefônico de RONALDO restou constatado que o tráfico de drogas é a sua única atividade desenvolvida. Vídeos e fotografias de grandes volumes de cocaína fracionados pelo preso e prontas para a venda foram por ele mesmo registradas e agora servirão de prova em seu desfavor.
A DIC reafirma que informações sobre a prática de crimes podem ser encaminhadas ao e-mail [email protected], telefone 47 33482004 ou ainda na Rua Expedicionário Aleixo Maba, 199, Barra do Rio, Itajaí. O anonimato é garantido.
Toxicológico
Durante a greve dos caminhoneiros, entre maio e junho deste ano, uma parte da categoria pedia o fim ou a substituição do modelo de testes toxicológicos a que os motoristas são submetidos por lei.
Desde o ano passado, o exame toxicológico deixou de ser parte do exame de aptidão física e mental dos motoristas e passou a integrar o próprio processo de habilitação, renovação e mudança para as categorias C, D e E. A queixa dos caminhoneiros era de que o processo é muito caro.
NSC Total