Projeto Praia Acessível: Com a palavra, Gevelyn Almeida.

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Muito se tem falado nos últimos dias sobre a “paternidade” do Projeto Praia Acessível.
Um projeto antigo, que foi posto em prática nos últimos dias na orla de Balneário Camboriú.
O problema tem sido a definição do nome “Projeto” por parte de técnicos e legisladores. Para uns, projeto trata-se de o estudo técnico de um empreendimento ou ação a ser realizada (digno do Dicionário Aurélio), para outros projeto trata-se lei a ser aplicada ou autorização para prosseguir com uma determinada ação.
Falando com a Gevelyn Almeida, cadeirante, esportista e acima de tudo cidadã, ouvi bem mais do que uma ação com cadeiras anfíbias na praia. Mas isso é assunto para mais tarde.
No caso do programa, colocado em prática na atual gestão, Gevelyn deu uma declaração detalhada e ao mesmo tempo emocionante. Pois como cadeirante, ela vive na pele as falhas relacionada a mobilidade na nossa cidade.
E assim, fez sua consideração, como cidadã e como uma das pessoas que luta desde 2012 para que a mobilidade e inclusão de verdade se torne realidade em Balneário Camboriú.

Com a palavra, Gevelyn Almeida.
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Vejo que muitas pessoas vem me citando em postagens referente ao PRAIA PARA TODOS que aconteceu uma pequena amostra nesse sábado na altura da Rua 4500 proporcionando o banho de mar a pessoas com deficiência com as cadeiras anfíbias.

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O que posso dizer da minha pessoa.
(Menção ao projeto)

Desde 2014 venho participando de diversas discussões na cidade sobre a implementação de diversas políticas públicas destinadas a pessoa com deficiência, e eu sou apenas uma moradora da cidade que luta pela justiça, inserção e dignidade social das pessoas com deficiência em nossa cidade.

Uma das … foi o projeto PRAIA PARA TODOS onde no ano de 2015 para ser especificamente mais exata procurei diversos apoios para poder conseguir implementar na nossa cidade com parceria com setor privado inclusive fazendo várias visitas nas atividades junto a ADI associação dos deficientes de Itapema onde fizemos algumas reuniões referente a isso.

Já em 2012 levei a questão da acessibilidade ao Auri Pavoni na orla da Avenida Atlântica com adequações a serem feitas naquele local até mesmo com adentramento na faixa de areia para que pessoas com deficiência pudessem estar naquele espaço sem limitação.

Em 2015 comecei mais precisamente em agosto discutir a mobilidade urbana em nossa cidade levando a câmara discussões pertinentes ao tema principalmente no quesito acessibilidade e normatizações vigentes.

Em 2016, voltando ao PRAIA TODOS, levei um projeto meu de estágio da faculdade para uma Reunião do RIA Rede de Inclusão Ativa proposto pelo mandato da vereadora Marisa Zanoni Fernandes sobre proporcionarmos um momento desse na praia central o que não foi viabilizado devido a “BURROCRACIA” que tanto necessitamos no poder público e também em prazos do estágio da faculdade Avantis na disciplina da minha professora Kyka Pretto.

Em 2016 ainda estive com a vereadora no projeto em Itapema da ADI onde ela pode ver no local como funcionava o projeto junto com meus amigos Gilberto Moreira e Beatriz Kletke ao qual propiciaram junto com os associados e colaboradores e o entendimento do projeto em questão naquela localidade.

Em março de 2016 apresentei o projeto na Câmara de Vereadores no Tribuna Livre onde os amigos de Itapema estiveram presentes.

Em Agosto de 2016 entreguei em mãos ao pré candidato Fabrício Oliveira várias propostas para compor seu plano de governo dentre elas o praia acessível conforme explanação nas imagens.

E, para minha alegria e surpresa em Setembro de 2016 a vereadora colocou para votação do projeto de Lei referente ao tema e praticamente de acordo com o que vinhamos batalhando. Porém o que me entristece foi não ter sido citada em nenhum momento da propositura do PL mas ela sabe o quanto batalhei para isso tanto que escolhi seu gabinete pata que fosse proposto o projeto.

Salientando que em todo esse período visitei outros gabinetes dos vereadores Leonardo Piruka Martins Machado e André Meirinho, Piruka já havia feito indicações sobre a aquisição de cadeiras anfíbias, Meirinho fez a indicação mas com a nossa ajuda propôs dentro do programa do Governo Federal TURISMO ACESSÍVEL a implementação da praia para todos mas também atrelados a Secretaria de Turismo, Inclusão e Esporte para que pudéssemos implementar e gerar outros impactos até maiores através do Turismo.

O projeto que venho batalhando a muito tempo (vale salientar que bem mais complexo não somente o banho de mar) que contemplaria diversas outras atividades de esportes adaptados e propícios para a condição de veraneio, com a inclusão de profissionais e estagiários em parceria com as faculdades existentes para que não onerasse o município.

Nessa semana recebi uma ligação de uma amiga minha da faculdade que criamos um laço que só nós para explicarmos baseados principalmente em caráter e respeito falando que o projeto iria acontecer nesse sábado 21, Mariana Dalvesco Guassaloca não teria pessoa melhor para estar conduzindo esse projeto tenho uma admiração gigantesca por ela grande ser humano. Com ela e com o Alessandro Teco visitamos na orla da Atlântica o local onde fiz um estudo de onde receberia o projeto como idealizei para o meu estágio que seria um projeto piloto e que se fosse abraçado pelo poder público da forma como foi planejado seria um marco para nossa cidade.

Queria salientar para finalizar.
Me coloco à disposição de toda a comunidade de Balneário Camboriú que queira conhecer NA ÍNTEGRA o projeto que fiz. inclusive comprovações em tudo o que foi narrado acima, para que façam as devidas comparações.

Por fim, paternidade ou maternidade?
Importa reconhecimento?

Eu prefiro ficar feliz por ver a coisa acontecer e eu moradora que NÃO TENHO VÍNCULO NENHUM com entidades do segmento no município estou fazendo a minha parte enquanto CIDADÃ.

Gevelyn Almeida.

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A Redação

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