Vigilância Sanitária de Camboriú interdita pet shop por maus tratos e irregularidades

Publicidade

A Vigilância Sanitária interditou um pet shop no Centro de Camboriú após receber denúncia de maus tratos e verificar irregularidades na tarde dessa quarta-feira, dia 17. A Fucam retornou ao local na quinta-feira, dia 18, junto com a Polícia Militar e autuou a proprietária por infração ambiental de maus tratos. Além de não possuir alvará para funcionamento, os fiscais constataram necessidade de dedetização no ambiente, falta de certificado de procedência dos animais comercializados, acúmulo de cachorros em espaço reduzido e mutilação do rabo de filhotes, o que é ilegal.

O diretor de fiscalização da Fucam, Maurício Fernandes, trabalha em conjunto com a Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) no encaminhamento das denúncias para o Ministério Público. “O corte de rabo, orelha, cordas vocais e garras é proibido por lei desde 1998. Possivelmente será instaurada uma ação civil contra a proprietária”, explica Maurício.

Segundo Josiane Farias, diretora da Vigilância em Saúde de Camboriú, as denúncias contra o pet shop começaram há cerca de dois meses: “Fizemos uma série de visitas ao local e solicitamos a regularização do alvará, dedetização e espaço apropriado para os animais. Sempre disponibilizamos um prazo para o empresário se adequar”, esclarece. Na quarta-feira, porém, a denúncia registrada foi de maus tratos.

Publicidade

“Chegamos ao local e verificamos que estavam realizando mutilação dos rabos dos filhotes. Além disso, nenhuma das exigências anteriores tinha sido cumprida. Decidimos interditar o local imediatamente”, conta Josiane Farias. A equipe, formada por Josiane e quatros fiscais, também observou o confinamento de 38 animais em um espaço reduzido, considerado insalubre.

De acordo com o secretário de Saúde, Ronnye Peterson dos Santos, para voltar a atuar na cidade o pet shop precisa regularizar seus documentos, adequar suas instalações e provar que os animais serão tratados de maneira apropriada: “A Vigilância Sanitária listou uma série de exigências que deverão ser cumpridas. É muito provável que o pet shop responda a um processo judicial”, conclui.

Publicidade