A Copa que vá se Qatar – Hoje sem Podcast

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Já fui mais fã de Copa do Mundo, acompanhava os jogos, torcia, ia fazer festa depois das vitórias e reunia a galera para ver o jogo. Com o passar dos anos fui perdendo o gosto, vi a CBF envolvida em escândalos de corrupção, a FIFA envolvida em escândalos de corrupção e jogadores sendo escalados não pela competência, mas o quando renderia com patrocinadores. Então larguei mão. Prefiro guardar na memória a Copa de 94.

Com a atual situação que o país vive, a Copa do Mundo ficou mais ainda em segundo plano. A cortina de fumaça que geralmente acontecia no meio do ano, agora rola após eleições conturbadas e uma insegurança democrática gigante, onde os guardiões da Constituição se tornaram uma espécie de ditadura, onde nada pode ser questionado, a não ser que faça parte do sistema. Praticamente um “Tribunal Popular” (Volksgerichtshof).

Moção

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Por falar nisso, os nobres edis da Maravilha do Atlântico fizeram um grande papelão na sessão da noite desta quarta. Estavam em votação duas moções. Uma de congratulação para parada da diversidade que aconteceu no fim de semana e outra de repúdio ao presidente do TSE e Ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Abstenção

Se existe uma coisa feia nesse mundo, é quem não se posiciona. As duas moções eram temas polêmicos, em ambas teve quem fugiu do plenário na hora de votar ou que votou pela abstenção. Votar pela abstenção ou fugir da votação, é repugnante pela falta de posicionamento, pela falta de coragem, pela falta de representatividade e respeito por quem votou nos vereadores para representar a população.

Quer votar contra? Beleza. Quer votar a favor? Beleza. Mas NUNCA se abstenha. Ficar em cima do muro é coisa de covarde e não é isso que o brasileiro precisa neste momento. 2024 os “isentões” serão cobrados e os vereadores que estavam viajando, poderiam muito bem participar virtualmente.

Viajando 

Por falar em viagem, o bate perna de três vereadores para Brasília praticamente confirmou uma conversa que circulava nos corredores. O papo era que Marquinhos Kurtz (Podemos) havia rompido e brigado com o governo. Até acho que demorou, pensei que aconteceria no primeiro ano e motivos eu tenho de sobra.

Esta semana, Marquinhos viajou para a capital de todos os brasileiros na companhia de Nilson Probst (MDB) e Marcelo Achutti (MDB). Seria a volta de Marquinhos para o ex-partido? Agora que o MDB esfarelou, tem vereador já com fichinha assinada com outro partido, uns não concorrem mais e o TSE confirmou a ilegibilidade de Piriquito, o partido teria que começar por baixo e Marquinhos, que saiu do MDB mas o MDB nunca saiu dele, ficaria bem mais confortável.

Repetindo

Marquinhos repete a atitude de Lucas Gotardo (hoje NOVO) em 2018. Lançou uma candidatura fraca, sem voto, sem estrutura, sem um mandato relevante e queria apoio incondicional do governo Fabrício. A diferença é que Marquinhos pegou uma bela bolada e gastou mais de R$460 mil sei lá aonde.

Mas, ambos, viraram o cocho depois de ter um apoio “mais ou menos” do grupo fabricista nas eleições para federal. O macaco velho repetindo os passos do novato. Lucas saiu de um partido de esquerda e foi para um “novo”. Marquinhos saiu do MDB e foi para o Podemos. Estou aguardando as exonerações dos cargos indicados pelo vereador. Oposição “mais ou menos” não existe.

Fervendo 

Os bastidores em Camboriú estão fervendo e na hora certa trago mais informações para vocês. O que posso adiantar no momento é que tem até inquérito policial para apurar falsificação de documento público, denúncia de conflito de interesse, prevaricação, peculato e advocacia administrativa no MP. Tem também ação judicial por improbidade administrativa por pagamento irregular de hora extra contra secretária e prefeito, e por ai vai.

Contas de 2018 

Por falar em Camboriú e relembrando a covardia das abstenções, um requerimento com pedido de informação foi para votação na Câmara para cobrar do TCE-SC do porquê as contas de 2018, rejeitadas pelo tribunal, ainda não foram para votação no Legislativo.

A decisão da Câmara pela reprovação torna o atual prefeito Élcio inelegível e ainda pode ter mandato cassado por improbidade. Pasmem, 8 dos 15 vereadores votaram CONTRA o pedido. TODOS da base do governo.

Vale lembrar que uma das funções do legislativo é justamente aprovar ou reprovar as contas da prefeitura municipal. As contas de 2018 deveriam ter sido votada na legislatura passada e os vereadores simplesmente votaram contra as suas próprias atribuições de fiscalizar o executivo. Esse é o puxadinho do governo.

Hoje sem Podcast

Hoje(24) não tem o Ácido Úrico Podcast, voltamos na próxima semana. Já iniciei uma blacklist de quem convidei, me deixou no vácuo e não convido mais. E não adianta reclamar e pedir.

 


A Copa que vá se Qatar – Hoje sem Podcast
Poucas e Boas – Por Gian Del Sent

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