Acusado por morte de jovem de 18 anos é preso em baladinha na 4ª Av.

Publicidade

Um dos acusados de envolvimento na morte de Paula Chaiane Perin Portes, 18 anos, foi preso pela PM em Balneário Camboriú na madrugada desta segunda-feira (4). Micael Willian Rossi Ortiz, que estava foragido, foi identificado por pessoas em uma festa.

Ortiz é um dos quatro réus pelo homicídio ocorrido em junho do ano passado em Soledade. O corpo da vítima foi localizado dois meses depois, no interior do município do norte do Estado.

O homem estava em uma festa, em um lounge localizado na 4ª Avenida, quando foi visto por frequentadores do local e abordado pela PM. Depois, foi encaminhado para o presídio em Itajaí e a delegada de Soledade, Fabiane Bittencourt, foi acionada.

Publicidade

Segundo ela, a polícia gaúcha já tinha informação de que ele estaria no Estado vizinho com outros dois homens investigados por crimes em Soledade.

— Nos surpreendeu a tranquilidade com que ele estava em Santa Catarina, curtindo com amigos, dançando e se divertindo em uma festa, como se fosse uma pessoa comum e não um foragido procurado em todo o país. Não que a gente se choque com isso, mas a audácia de um procurado por homicídio — ressalta Fabiane.

Polícia Civil ainda informou que os dois homens que estavam com Ortiz, ambos com antecedentes criminais, serão responsabilizados por favorecimento a um foragido procurado pela Justiça.

O crime

Segundo a acusação, Paula foi morta por desejo de vingança de um dos suspeitos. Ela teria presenciado cenas de agressão praticadas contra uma amiga e que era ex-namorada de outro réu, Dionatan Portela da Silva. Além disso, a vítima também teria sido executada pelo fato de saber que Silva estaria envolvido com tráfico de drogas e contrabando de cigarros.

promotor Bill Jerônimo Scherer diz que Ortiz, Silva e outros dois réus respondem pelos mesmos crimes: ocultação de cadáver, organização criminosa e homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia, traição, dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima e assegurar a ocultação e a impunidade de outros crimes.

Paula, que havia completado 18 anos em 17 de maio do ano passado, estava morando com o pai em Soledade havia um mês quando foi assassinada, em 11 de junho. Desde a fase do inquérito policial, Dionatan Silva é considerado o mandante do homicídio por saber que a vítima tinha informações que poderiam incriminá-lo.

 

Publicidade