ALESC: Florianópolis recebe Centro Catarinense de Reabilitação Neurofuncional

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Estimular e, principalmente, ajudar no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com distúrbios neurológicos é a proposta da reabilitação neuropediátrica, realizada com base no Protocolo PediaSuit (Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional). Inaugurado recentemente em Florianópolis, o Centro Catarinense de Reabilitação Neurofuncional (CCRN) oferece a atividade com foco na superação para que as crianças desenvolvam ao máximo a capacidade de realizar suas atividades básicas do dia a dia.
Idealizado em parceria entre as fisioterapeutas Silvana Vasconcelos e Rosi Rehfeld, o CCRN conta com uma estrutura de ponta e profissionais habilitados para exercer a terapia. Mestre no Protocolo PediaSuit no Brasil, Silvana trouxe a técnica dos Estados Unidos e atualmente é referência no país. Com outros dois centros de reabilitação em Goiânia (GO) e em Palmas (TO), a fisioterapeuta vem promovendo o treinamento do protocolo, além de ministrar palestras em vários estados do Brasil. “O treinamento voltado para capacitação atende o profissional da fisioterapia e as equipes das APAEs.”

Protocolo PediaSuit
De acordo com a fisioterapeuta Rosi Rehfeld, o protocolo PediaSuit consiste em uma modalidade terapêutica diferenciada na qual o paciente é atendido por Terapia Intensiva associada à órtese corporal PediaSuit, que favorece o alinhamento biomecânico e a reorganização músculo-articular, que otimizam o controle postural e a função global.
Rosi explica que o programa de Terapia Intensiva PediaSuit é realizado pelo período de quatro horas diárias, por quatro semanas, seguido de duas semanas de manutenção com seis horas semanais. “Após a manutenção, o paciente deverá voltar para a terapia intensiva por mais quatro semanas. Já a extensão e a duração do tratamento serão determinadas de acordo com a necessidade e tolerância de cada paciente.”

Os benefícios da terapia
Analisada com olhos de esperança, a reabilitação neurofuncional, segundo Sandra Lehmkuhl, é fundamental no progresso de evolução de uma criança com dificuldades motoras. Mãe de um menino com Paralisia Cerebral (PC), Sandra destaca que a terapia recentemente proporcionada ao filho, Guilherme Hemsing, de 11 anos, tem despertado um estímulo para realizar suas atividades.
Diagnosticado aos nove meses com PC, Sandra recorda que foi a partir dos seis meses que identificou que o filho tinha atraso em alguns movimentos, como sentar. “Desde o diagnóstico buscamos o que é melhor pra ele, no intuito de contribuir para o desenvolvimento da sua capacidade.” Ao expressar sua expectativa, ela compartilhou a alegria de poder ver o filho pela primeira vez em pé e pulando. “Pra ele que sonha ser jogador de futebol, é gratificante ver meu filho chutando uma bola.”

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