Ambiental não colabora e família faz vaquinha para ajudar menino atropelado por caminhão de lixo

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A família do menino Luiz Otávio, de 13 anos, de Camboriú, está fazendo uma vaquinha online para arrecadar recursos para o tratamento de R$ 40 mil do adolescente.

Ele ficou gravemente ferido após um acidente em que foi atropelado de bicicleta em cima da faixa de pedestres pelo caminhão da coleta de lixo da empresa Ambiental, no bairro Monte Alegre, em maio, quando voltava da escola.

De acordo com a família, a empresa Ambiental não tem colaborado no custeio do tratamento do menino que requer cuidados especiais e de alto custo que não são cobertos pelo SUS. Com a situação, os familiares criaram uma vaquinha virtual para ajudar na recuperação do menino.

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www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-luiz-otavio-ele-sofreu-um-grave-acidente.
Mais de R$ 4 mil já foram arrecadados pelo site. Doações também podem ser feitas pelo PIX 047.007.979-75.

TRATAMENTO

O menino segue internado no hospital Pequeno Anjo, em Itajaí. Ele já passou por diversos procedimentos contra as fraturas sofridas no acidente e usa uma bolsa de colostomia para desviar o fluxo intestinal afetado pelo trauma. O tratamento especial é para uma ferida aberta na região dos glúteos que é extensa e profunda.

O local do ferimento precisa de curativos diários e provoca fortes dores durante a limpeza. “Sabemos que com o uso de tecnologias mais avançadas poderemos reduzir o trauma, a dor, o risco de infecção e, o mais importante, a melhora progressiva da ferida para uma possível reconstrução posteriormente”, comenta a mãe de Luiz, Luana Carla Utzig, no pedido de ajuda.

Luana informa que uma dessas tecnologias é a terapia por Pressão Negativa (TPN), que age diretamente na ferida para reduzir o edema e o risco de infecção. O procedimento faz a ferida cicatrizar mais rápido e diminui as dores. “Mas como toda tecnologia, ela tem um custo e o SUS não cobre esse tratamento para dar um tratamento digno e uma qualidade de vida para nosso filho”, comentou.

A mãe calcula que vai precisar no mínimo de R$ 40 mil pra fazer o tratamento. Luana é comerciante e toca um trailer de açaí no bairro Monte Alegre. Ela cuida sozinha do filho, que a ajudava no trabalho.

EMPRESA NÃO AJUDA 

De acordo com a família, a empresa Ambiental, dona do caminhão que atropelou Luiz Otávio, não tem colaborado no custeio das despesas do tratamento.

A empresa Ambiental foi procurada pelo jornal Diarinho e não respondeu aos questionamentos sobre a prestação de assistência à família. A empresa também não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

 

Com informações de Diarinho

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