AMFRI tem a menor média de ocupação de UTI Covid em quase 90 dias

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Os hospitais da região da AMFRI registram há 3 dias a menor ocupação em leitos de UTI por pacientes acometidos pelo coronavírus há pelo menos 90 dias.

Os dados são do Centro Integrado de Gestão de Riscos e Desastres (Cigered) da AMFRI, registrados neste último final de semana e repassadas pelo presidente do Colegiado de Proteção e Defesa Civil da AMFRI, Fabrício Melo.

Nos últimos 3 meses, mesmo com o aumento da disponibilidade de leitos de UTI para COVID na região, a situação beirou o colapso quando quase 100% das vagas de UTI em hospitais da AMFRI estavam ocupadas.

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Os 4 hospitais que atendem os 11 municípios são o Marieta Konder Bornhausen em Itajaí e Hospital Ruth Cardoso, Unimed e Coração, em Balneário Camboriú. Por alguns momentos, algumas unidades estavam com superlotação, atendendo até 120% da sua capacidade.

Já últimos 3 dias, a ocupação média dos hospitais não passou de 50%. A leitura da ocupações médias iniciou na primeira quinzena de junho, quando a região registrava aproximadamente 88% de lotação, vindo de uma crescente de pelo menos duas semanas.

Ocupação média na sexta-feira (21)

Ocupação média no sábado (22)

Ocupação média no domingo (23)

No último dia 15 de agosto, o Hospital da Unimed desativou uma de suas alas com 9 leitos de UTI. A desativação ocorreu pois os mesmos não estavam sendo usados, mas a unidade pode reabrir em caso de necessidade. Hoje a unidade conta com 10 leitos de UTI, sendo que apenas 5 estão ocupados, conforme boletim publicado na tarde desta segunda-feira (24).

No dia 14 de agosto, 4 novos leitos de UTI começaram a operar no Hospital Ruth Cardoso. Os equipamentos foram comprados através de uma ação de entidades representativas que angariaram fundos para tal.

Santa Inês

No dia 29 de julho, há quase um mês, o governo do Estado anunciou que em uma parceria público privada com a direção do Hospital Santa Inês, ativaram algumas unidades de UTI e enfermaria para atendimento de pacientes de Covid na região da AMFRI.

Até o momento, nenhuma informação nova foi repassada, mesmo tendo vencendo o prazo de 20 a 30 dias dada pelo Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

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