O promotor Geovani Werner Tramontin, responsável pela Comarca da Capital, apresentou na última sexta-feira (15) um pedido de improcedência da acusação contra dois empresários e o ex-governador Leonel Pavan.
Pavan foi acusado na época de receber propina em troca de favorecimento a uma empresa distribuidora de combustíveis, mas nunca foi provada a acusação.
Os acontecimentos, que ocorreram há 14 anos, impediram Pavan de concorrer à reeleição como governador em 2010. Ele ocupava o cargo há apenas alguns meses, após a renúncia de Luiz Henrique da Silveira, que decidiu concorrer ao Senado.
“Assim, examinando-se o conjunto probatório, verifica-se que a improcedência da denúncia é medida que se impõe. Com efeito, os fatos imputados na peça acusatória não restaram comprovados” destacou o promotor.
Com uma trajetória pública de quatro décadas, Pavan nunca foi condenado por corrupção e recentemente demonstrou interesse, sendo bem contado para concorrer à prefeitura de Camboriú.
O promotor foi enfático ao ressaltar que não existem provas de pagamento de propina. A única evidência restante é uma gravação telefônica fraca, e nos 14 anos subsequentes não surgiram novas provas que pudessem ser produzidas.