Após reunião com Lira, Lula libera R$10 bilhões em emendas para Câmara e Senado

Foto: Divulgação
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Após uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que sua equipe liberasse emendas parlamentares para a Câmara e para o Senado. O encontro teve como pauta a liberação das emendas prometidas na aprovação da PEC da Transição, no final do ano passado, que ainda não haviam sido cumpridas.

Durante a reunião, Lira alertou o presidente Lula que as emendas prometidas ainda não haviam sido liberadas, e que cargos também prometidos ainda não haviam sido preenchidos. Lula entendeu que houve uma falha na organização do governo, mas que era necessário consertá-la o mais rápido possível.

Diante disso, o presidente determinou que os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) cumprissem as promessas e liberassem as emendas prometidas. As emendas totalizam R$ 6,5 bilhões para a Câmara e R$ 3,5 bilhões para o Senado.

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Essa medida é de grande importância para a continuidade de projetos em diversos setores, como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, que dependem dos recursos dessas emendas para serem viabilizados. Além disso, a liberação das emendas pode ser uma forma de fortalecer a base aliada do governo no Congresso.

É importante destacar que a liberação de emendas parlamentares é uma prática comum na política brasileira, sendo uma forma de o governo garantir o apoio dos parlamentares em votações importantes no Congresso Nacional. Contudo, a prática também é alvo de críticas, visto que pode ser vista como uma forma de troca de favores entre o executivo e o legislativo.

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