Apresentador Graciliano Rodrigues morre aos 65 anos

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O apresentador de televisão Graciliano Rodrigues, 65 anos, morreu ontem por volta das 18h no hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí. Graciliano estava internado desde 9 de maio, depois de sofrer uma parada cardíaca em casa.

Desde que chegou ao hospital Marieta, Graciliano Rodrigues estava na UTI, em coma. Segundo amigos do apresentador, na semana passada ele chegou a esboçar alguma reação, como estímulos físicos. Também foram retirados alguns equipamentos de oxigenação, já que começou a respirar sozinho. Ontem, seu quadro voltou a piorar e, ao entardecer, Graciliano Rodrigues encerrou sua apresentação na terra. Ele deixa a esposa Rita e os filhos Lucas e Laura.

Natural de Antônio Carlos, na grande Florianópolis, Graciliano chegou em Itajaí na década de 80. Foi comerciante instalado no centro da cidade e logo começou a trabalhar na rede de Comunicações Eldorado (RCE), então afiliada à rede Bandeirantes, que viria a ser vendida depois para a Rede Record. Começou como convidado do programa de debates Canal Livre. Logo, foi contratado como mediador e apresentador do programa. Não demorou para passar ao jornalismo, como apresentador.

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Até fevereiro do ano passado, ele era âncora do Jornal do Meio Dia da Ric Record em Itajaí, depois chamado de Balanço Geral. Seu contrato acabou não renovado e em abril já estava na TV Brasil Esperança, também apresentando um programa jornalístico ao meio dia.

Mais que um amigo

De seus cerca de 30 anos de TV, Graciliano Rodrigues deixou uma extensa lista não apenas de colegas de trabalho que o respeitavam, mas também de grandes amigos.
A jornalista Juliana Soares trabalhou durante oito anos com Graciliano, que é padrinho de seu segundo filho. “Graciliano era um exemplo de pai. Antes mesmo da questão profissional, minha admiração vinha pelo zelo que tinha pela família. A relação com filhos era linda. Foi um dos motivos que o convidei para ser padrinho do meu filho”, conta a jornalista.

A também jornalista Chris Pinheiro, que trabalhou muitos anos com Graciliano na Ric Record, também lembra do lado humano do colega. “Era ainda mais amigo do meu marido, o China (cinegrafista), por isso foi nosso padrinho de casamento, junto com a dona Rita”, conta.

Mas as duas também ressaltam o lado profissional do apresentador. “Me ensinou muito. Improvisava como ninguém, era o mestre da era sem TP (tela onde os apresentadores leem os scripts). Super jogo de cintura”, comenta Crhis.
“Era um profissional preocupado com a notícia. Também era uma figura forte, não era à toa que as pessoas conheciam o jornal do Meio dia como o ‘jornal do Gracialiano’”, diz Juliana.

Velório

O velório acontece no salão paroquial da Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, no centro de Itajaí.

Uma missa de corpo presente será realizada às 16 horas. A cerimônia de cremação, restrita a familiares, está marcada para às 17 horas no crematório São Vicente, em Itajaí.
O estacionamento anexo à igreja Matriz será livre durante a cerimônia de velório.

 

 

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