Área de escape na 376 evita tragédia de ônibus com 35 pessoas

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A nova área de escape da rodovia BR-376 não completou sequer um mês e já foi bastante utilizada. Inaugurada no dia 14 de novembro, três veículos já utilizaram o espaço para evitar acidentes que poderiam tirar a vida de muitas pessoas, como ressalta o gerente de Operações da Arteris Litoral Sul, José Júnior.

“Estamos falando de 37 vítimas poupadas diretamente. Eram 35 pessoas no ônibus e os dois motoristas dos caminhões, isso sem contar nas potenciais vítimas indiretas. O número poderia ser ainda maior”, salienta.

Ele explica que a BR-376, que liga os estados do Paraná e Santa Catarina, era considerada um ponto crítico quando a concessionária assumiu a administração. Com isso, após estudos, em 2011 foi inaugurada a primeira área de escape e, em 2012, foram implantados radares de velocidade, o que refletiu diretamente na segurança da rodovia.,

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De acordo com Júnior, as ações geraram uma redução de 44% no número de acidentes e 33% no número de mortes na rodovia. A decisão de implantar uma segunda área de escape, complementa, é a mesma que sempre pautou as ações. “Vale destacar que são sempre voltadas à segurança dos usuários”, afirma.

Estudo mostrou ponto crítico de acidentes

Após estudo que levantou os pontos críticos, o quilômetro 667,3 recebeu a nova área de escape. O investimento foi de aproximadamente R$ 20 milhões. O uso correto do espaço tem sido definitivo para preservar vidas, como nas três ocorrências registradas em 15 dias. “Nós sabíamos que teríamos uso assim que ela fosse colocada em operação e isso mostra como o dispositivo é eficiente e assertivo”, destaca.

Projeto foi melhorado com relação à primeira área, inaugurada em 2011 – Foto: Arteris Litoral Sul/Divulgação

Segundo ele, o ponto em que foi construída a área de escape antecede uma das curvas mais acentuadas da rodovia. E foi justamente este trecho que foi apontado no estudo.

“É a primeira área de escape do lado esquerdo. Escolhemos porque sabemos que trata-se de uma pista rápida e, quando perdem o freio, os veículos aumentam ainda mais a velocidade”, explica.

O projeto dessa nova área de escape, acrescenta o gerente, teve melhorias em relação à primeira, construída em 2011. O trecho aumentou para 150 metros, com mais uma faixa operacional. “Lá no fundo, temos uma área de manobra e a ponte rolante que auxilia muito. Conseguimos movimentar a carga e o veículo”, conta.

Ele informa, ainda, que os radares são importantes, como demonstram as estatísticas de acidentes e mortalidade que foram reduzidas, mas “para veículos sem freio, radar nenhum consegue segurar”.

 

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