A areia da Praia de Laranjeiras amanheceu neste sábado (08) cheia de águas-vivas do tipo “Caravela Portuguesa”. Esse tipo de água-viva é comum nesta época do ano, onde elas procuram águas mais quentes.
A orientação é que NUNCA se encoste nelas.
Segundo o tenente-coronel Diogo Bahia Losso, comandante do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar da Capital, as águas-vivas vêm em busca de águas mais quentes. No litoral catarinense, duas espécies são mais comuns: as caravelas e as medusas.
Em sua forma adulta, a água-viva é considerada uma medusa, nome dado em referência ao seu formato final, como se fosse uma cabeça cheia de cachos, como a figura mitológica.
Características
O coronel explica que a caravela possui tentáculos que podem chegar a até três metros de comprimento. Sendo assim, um mesmo animal pode atingir várias pessoas.
A caravela tem uma espécie de bolsa de tom azulado e lilás que flutua por cima da linha da água, tornando mais fácil de ser identificada no mar. Já a água-viva é transparente e dificilmente é visível quando está na água.
Em caso de contato
Conforme o coronel Losso, ao ser atingido por uma água-viva, o banhista não deve lavar e nem esfregar o local, pois pode potencializar a substância tóxica expelida.
“O banhista deve fazer compressa de gaze embebida em vinagre de cozinha para neutralizar a toxina”, explica.
Segundo ele, o banhista atingido pode procurar o auxílio dos guarda-vias. Os materiais também estão disponíveis nos postos guarda-vidas. O contato com a água-viva pode causar dor no local e irritação na pele.
Pessoas mais sensíveis à queimadura podem desenvolver um quadro de reação alérgica mais grave, sendo necessário o encaminhamento a uma unidade de saúde.
