Balneário e Itajaí adotam medicamento para tratamento precoce do coronavírus

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Odiado por uns e aclamado por outros, o medicamento Ivermectina está sendo adotado para tratamento precoce de infectados pelo coronavírus nas cidades de Itajaí e Balneário Camboriú.

O vermicida trouxe bons resultados em laboratório e, embora ainda não seja reconhecido por instituições da área como algo eficaz contra o vírus, tem se mostrado promissor no tratamento de pacientes, em varias cidades do país, que fazem uso do mesmo.

O medicamento, aliado a outros fármacos, não matam o vírus, mas inibem o seu avanço, protegendo o organismo dos efeitos da doença. Em ambas as cidades, o medicamento foi incluído nos protocolos de tratamento precoce da doença.

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Itajaí: 3 milhões de doses

A prefeitura de Itajaí comprou um carregamento com um milhão de doses do medicamento ivermectina. O antiparasitário comumente usado para tratar lombrigas e piolhos, e tem sido usado para bloquear o avanço da reprodução do Covid-19 no organismo.

Um novo carregamento, com mais 2 milhões de doses, deve chegar a cidade nos próximos dias. O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, que é médico, acredita nos estudos e nos resultados promissores do medicamento. “O medicamento também vai entrar no protocolo de tratamento para todos pacientes com sintomas ou com testes positivos para covid, em casos leves ou moderados da cidade”, afirmou o prefeito.

BC: Inclusão no protocolo

A pedido do prefeito Fabrício Oliveira, a Ivermectina foi incluída no protocolo de tratamento precoce de pacientes no início dos sintomas. A medida, na verdade, mexeu com o ego de alguns membros do Comitê, pela interferência do chefe do executivo no protocolo, levando ao pedido de desligamento de alguns membros.

Embora desnecessária para “endossar” a medida, o prefeito realizou uma live com dois especialistas, entre eles Nise Yamaguchi, que foi cotada para assumir o Ministério da Saúde e defensora do tratamento precoce de pacientes positivos para o coronavírus.

O medicamento

Apoiado pelo presidente da república e seus aliados como a médica Nise Yamaguchi, tanto a cloroquina quanto a ivermectina, tem sido alvo de uma metralhada de ataques por parte da imprensa ideológica que cria até mesmo factoides para descredibilizar o tratamento.

O objetivo, deles, foi alcançado. O MPSC abriu um procedimento para pedir explicação ao Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre uma possível influencia política e religiosa em Balneário Camboriú, ao adotar a ivermectina em seu protocolo de profilaxia (tratamento precoce e preventivo de pacientes).

Em uma das matérias publicadas atacando a adoção da ivermectina, o texto traz um mínimo trecho da nota de pronunciamento do CRM sobre o assunto publicada no dia 29 de junho. Nota esta que pouparia até mesmo o trabalho do MP em pedir explicação. Em um trecho maior e mais explicativo, o CRM deixa claro seu posicionamento sobre o assunto.

“No intuito de oferecer alguma terapêutica para evitar o agravamento da Covid19, alguns protocolos de tratamento vêm sendo utilizados, levando em consideração a fisiopatologia da doença e as propriedades farmacológicas de alguns antivirais, antiparasitários, corticoides e anticoagulantes. Tais protocolos, desenvolvidos de forma empírica por médicos na linha de frente, vêm apresentando relatos de evolução favorável com redução na necessidade de internação hospitalar e óbitos. Muitos destes fármacos são conhecidos há muito tempo na prática médica, sendo usados há décadas com conhecida segurança e baixa incidência de efeitos colaterais graves. Os relatos de sucesso são congruentes no sentido de que a efetividade dos medicamentos com propriedades antivirais, se presente, ocorre nas fases iniciais da doença, antes do 5º dia de sintomas, sendo o tratamento com corticoides e anticoagulantes mais apropriado na fase inflamatória, a partir do 7º dia, sempre com análise individualizada de cada paciente.
Diante do exposto, o CRM-SC reitera a necessidade de proteção à autonomia do médico que, no atual contexto, considere adequado o emprego de tratamento medicamentoso precoce em seus pacientes, em decisão compartilhada com estes.” Confira a nota completa.

O Portal Visse está preparando uma matéria especial sobre o assunto, apresentando inclusive casos de pacientes que fizeram uso do medicamento e não tiveram complicações com a doença, mesmo apresentando comorbidades. A reportagem está ouvindo especialistas na área e trará todo o assunto, com exclusividade aos leitores do Visse.

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