Chuva forte causa alagamentos em BC

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A chuva torrencial da noite desse domingo (13), que durou cerca de uma hora e meia, provocou alagamentos em diversos pontos da cidade. Até as 23h choveu 65 mm. Durante todo mês de dezembro choveu 110mm. O levantamento parcial da Defesa Civil registrou 45 ocorrências. A maioria delas, de ruas alagadas.

O prefeito Fabrício Oliveira, acompanhado do secretário de Obras, Osmar Nunes Filho, Mazoca, percorreu os bairros da cidade para verificar a situação. Segundo o diretor da Defesa Civil, Fabricio Melo, os casos que exigiram mais atenção foram os que envolveram deslizamento de terra.

No Bairro Nova Esperança, na Pedra Branca, um veículo chegou a ser atingido por um desmoronamento de terra e a família foi orientada a deixar o imóvel temporariamente. Na esquina da Rua São Paulo com Avenida da Estados, houve a retirada de pessoas de um veículo que estava ilhado. O mesmo resgate teve que ser feito em um veículo na Islândia com Avenida dos Estados. Na Avenida Atlântica, o telhado de uma casa de entretenimento desmoronou, mas ninguém se machucou. Foi registrado outro deslizamento de terra na Rua Noruega. Um trecho do muro da prefeitura cedeu. O trânsito ficou lento em várias ruas centrais. O Bairro dos Estados foi um dos mais afetados, principalmente em frente a Rodoviária, onde a água chegou quase no teto de um veículo. Um veículo caiu num buraco na Marginal Oeste com a Rua Campo Erê, mas não há vítimas. Algumas casas ficaram alagadas. O corpo de Bombeiros recebeu 109 ligações telefônicas.

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“O Grupo de Respostas a Ações Coordenadas (Grac), que integra várias secretarias municipais e serviços de segurança está de plantão. Nenhuma família necessitou de alojamento até o momento. Caso isso ocorra, o ginásio da Barra está pronto para receber”, informou o prefeito Fabrício Oliveira. Vários pontos da cidade ficaram sem luz, entre eles, Parque Bandeirantes, Iate Clube, Barra, Vila Real e Taquaras, Barra Sul.

Trânsito 

Devido algumas vias estarem alagadas na cidade os Agentes de Trânsito estão auxiliando os condutores. Na Avenida do Estado sentido Avenida das Flores há um desvio para a 4ª Avenida. Também foi fechado o acesso da 4ª Avenida pela Alvin Bauer. A Avenida Atlântica está sendo desviada na Avenida Osmar de Souza Nunes. Quem busca a Estada da Rainha pela Rua Rui Barbosa deve seguir pela Avenida Carlos Drummond de Andrade até a Avenida do Estado. E a Rua Miguel Matte, a região do Balneário Shopping, a Avenida Santa Catarina com Rua Acre, Rua São Paulo com Rua Amapá e algumas partes da Avenidas Brasil e Atlântica estão intransitáveis.

A recomendação dos Agentes de Trânsito aos condutores é que se possível esperem a chuva passar para transitar nas vias e quem está em casa não sair com veículos nas próximas horas.

RECOMENDAÇÕES DA DEFESA CIVIL

Tempestades com descargas elétricas (raios), ventos fortes e granizo: Proteja-se em local abrigado, longe de placas, de árvores, de postes de energia e de objetos que podem ser arremessados. Se não encontrar um abrigo, agache-se com os pés juntos, com a cabeça encostada em seu peito ou entre os joelhos e as mãos cobrindo suas orelhas ou apoiadas em seus joelhos. Se estiver na praia, jamais fique na água. Não olhe para o raio. Se estiver em casa ou qualquer outro local abrigado, desligue os aparelhos eletrônicos, não use o telefone, fique longe das janelas e lembre-se, o banheiro em alvenaria é o melhor local durante uma tempestade!

Alagamentos/inundações: evitar o contato com as águas e não dirigir em lugares alagados. Evitar transitar em pontilhões e pontes submersas e cuidado com crianças próximas de rios e ribeirões.

Enxurradas: Não fique próximo às margens de rios e ribeirões, principalmente em regiões de relevo acentuado, montanhoso e pequenos vales, pois muitas vezes há temporais intensos sobre os topos e cabeceiras, gerando repentinamente grande quantidade de água num curto espaço de tempo. Este tipo de evento adverso apresenta grande poder destrutivo, podendo arrastar veículos, pessoas, animais e mobílias por vários quilômetros. A força das águas pode ainda provocar o rolamento de blocos de pedras, arrancar árvores, destruir edificações e causar deslizamentos de terra nas margens.

Qualquer problema deve ser comunicado à coordenadoria municipal de Defesa Civil, através do telefone de emergência 199, Corpo de Bombeiros 193 ou Polícia Militar 190.

 

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