Composições políticas em BC – Coluna Ácido Úrico

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Enquanto em Camboriú o caldo ferve e as composições vão se formando, Balneário Camboriú segue a tradição de ficar tudo para última hora. Embora algumas situações já estejam alinhadas e outras são quase que óbvias, muita coisa pode mudar e, também seguindo a tradição, alguma surpresa deve acontecer.

Situação

Buscando mais quatro anos a frente da prefeitura, Fabrício Oliveira (Podemos) ainda não sinalizou quais partidos devem estar com ele na próxima empreitada. O atual vice-prefeito, Carlos Humberto (PL), por enquanto é o vice na próxima chapa. Sim, por enquanto, pois a coisa ainda pode mudar nos próximos dias. O que se pode adiantar é que Fabrício tem hoje garantido em sua base o Podemos, PL, PSD, Cidadania e Patriota. Para uma reeleição, é pouco.

Aliás, o grupo do atual prefeito pouco tem feito no quesito política. No partido, que nem sede tem, sobra cacique e falta índio. Muitos querendo mandar e dizer que é o “chefe”, mas pouquíssimos com real capacidade intelectual para articular politicamente. Bem, não da para esperar muito de uma turminha que não consegue compor uma frase com mais de 3 palavras sem se perder nos argumentos.

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O PL (ex-PR) já declarou apoio a reeleição de Fabrício Oliveira. Se vai indicar o vice, é outra história. Como na eleição até vaca voa e é tipo futebol, a caixinha de surpresas da política balnear ainda pode mudar o cenário.

O PSD de Arlindo Cruz, Cidadania de Joceli Nazzari e o Patriota do Professor Ken, já declarou apoio e está abraçadinho com Fabrício. Já o PTB de Andrea Sessim ainda é uma incógnita, pois vive de amores com Nena Amorim (MDB) e até agora não se posicionou publicamente, apesar do partido ter seus chegados no governo municipal. O mesmo acontece com o PDT, que regozijou por 4 anos no governo Fabrício, até agora não se posicionou, mas tem namorado com o MDB. Difícil vai ser o PDT se explicar para Raphael Carioca, Zezé Wolf e Samir Dawud, fieis a Fabrício e pré candidatos pela sigla.

Oposição

Tentando voltar para o “palácio da Dinamarca” Piriquito tem composto com os mesmos de sempre. De quebra, tem pego uma parcela de desempregados descontentes com o governo Novas Ideias. Edson Piriquito tem hoje o MDB, PSB, namora com o PDT e PTB.

Paralelamente montou o novo diretório do PRTB que lançou um pré-candidato que ninguém sabe quem é com um vice que ninguém nunca viu. Provavelmente, para nos 45 do segundo tempo, se abraçar na fé e dizer que está forte, já que o partido abriu mão do fundo eleitoral e provavelmente não tenha tempo de Rádio e TV. Será que o Mourão e Daniela Reinehr sabem disso?

Piriquito diz que tem um ótimo vice mas não diz quem é. É quase óbvia a união com Auri (PSDB) mas eles preferem não anunciar logo para não queimar na largada, pois vai rachar dos dois lados, assim como foi em 2016 com Pavan e Fábio Flor.

O PSDB de Auri Pavoni não anunciou vice (obvio). Até o momento, tem o apoio PP de Leonardo Piruka que por sua vez tem mais uns partidos miudinhos sob sua influencia para tentar negociar um vice de alguma chapa, mas ta difícil. Mesmo tendo uns segundos de TV, ninguém anda querendo Piruka de vice.

Até mesmo o PSL, que Piruka ganhou de presente de seu amigo Douglas Borba, não tem preferencia nenhuma de algum grupo de oposição em Balneário. Fato este que mostra a rejeição ao Governador Bombeiro, eleito por aqui com 70% dos votos, que nada fez pela cidade. Ta ai outra coisa que Piruka vai ter que explicar, “sou amigo do governo que não fez nada por BC”.

O Republicanos de Dileta segue isolado, assim como o Novo de Ney Clivatti. Não querem se misturar mas também não tem votos o bastante para incomodar. Vai ser um pau o Novo eleger um vereador, e olhe lá.

O PT, PSOL e outros partidos de esquerda devem montar um bloco vermelhinho para concorrer. Esquerda em BC hoje em dia é tipo ir na shopping sem dinheiro. Tu sabes que não vai poder comprar nada, mas vai lá só pra mostrar a cara.

Composições políticas em BC – Coluna Ácido Úrico por Gian Del Sent

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