Confusão em doação de campanha de Lucas Gotardo envolve dono da FIP

Publicidade

Uma doação de R$ 25 milhões para o postulante a deputado estadual Lucas Wilson Gotardo (Novo-SC) chamou atenção no site do TSE.

O valor estaria bem acima do limite de gastos estabelecido, que é de aproximadamente R$ 1,27 milhão a tais candidaturas. Mas tudo não passou de um erro entre a contabilidade e a Justiça Eleitoral.

Na verdade, o montante repassado foi de R$ 25 mil pelo empresário Newton Patricio Crespi, o Cisso, dono da FIP, de Brusque. A campanha de Gotardo já solicitou a retificação. Inclusive, pessoas físicas só podem doar até 10% da renda bruta anual declarada à Receita com base no ano anterior.

Publicidade
Apesar da correção, Newton ainda está entre os maiores doadores até o momento. São R$ 145 mil destinados a cinco candidatos, dois de Santa Catarina e três do Rio Grande do Sul. O empresário teve o nome nas manchetes ao ajuizar uma ação contra a cessão de uma homenagem a Lula, pela ALESC.
O NOVO abriu mão do fundo partidário eleitoral, criado justamente para evitar doações que pudessem “prender” os candidatos a “pagarem” favores depois. Embora não use o fundo eleitoral, o NOVO tem recebido doações de outros meios, até mesmo de pessoas sem vínculos com o candidato.
Publicidade