Contraprova confirma empresário de Criciúma como terceira morte por coronavírus em SC

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O resultado de um segundo teste (contraprova) confirmou que o empresário Evaldo Stopassoli, de 73 anos, foi vítima de coronavírus, informa a Prefeitura de Criciúma. Ele estava internado desde sexta-feira (27) na UTI, e morreu na madrugada dessa quarta-feira (1º), no município no Sul de Santa Catarina.

Com a confirmação, o número de mortes confirmadas pela doença no Estado sobe para três. Esta foi a primeira confirmada no Sul de Santa Catarina – as outras duas mortes ocorreram nos municípios de São José e Joinville.

O primeiro exame realizado pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), divulgado no início da tarde de quarta-feira, havia apontado negativo para Covid-19. A contrapova foi feita por laboratório privado e validada pelo Lacen.

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Conforme o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, Stopassoli chegou de Orlando, nos Estados Unidos, no dia 16 de março.

Ele apresentou os sintomas da doença, como febre e tosse. Na sexta-feira (27), passou para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Evaldo Stopassoli foi cremado na manhã desta quarta-feira, em Criciúma, em uma cerimônia restrita à esposa e filhos.

Confira na íntegra o comunicado da Prefeitura de Criciúma

A Vigilância Epidemiológica de Criciúma informa que recebeu nesta quinta-feira (02), o laudo do Laboratório Privado, validado pelo LACEN/SC (Laboratório Central do Estado), que considerou detectável para Covid-19, o segundo exame referente a óbito ocorrido no município com suspeita da doença.

Após primeiro exame divulgado pelo LACEN/SC, onde houve descarte de óbito para COVID-19, a segunda coleta apresentou resultado positivo para a doença.

Os detalhes técnicos e demais explicações sobre a disparidade estão no Boletim Informativo Oficial da Vigilância Epidemiológica que segue em anexo.

No que se refere ao óbito ocorrido em 01 de abril de 2020, a Vigilância Epidemiológica e o LACEN/SC reafirmam correto protocolo de divulgação dos exames, onde a amostra foi considerada descartada para COVID-19, cumprindo os critérios de transparência do Ministério do Saúde.

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