CPI DAS MÁSCARAS: Justiça autoriza quebra de sigilo bancário de empresa envolvida

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As investigações da CPI das Máscaras devem avançar nos próximos dias. Foi autorizado pela Justiça a quebra de sigilo bancário de empresa de Importação e Exportação, responsável pela venda com dispensa de licitação de 10 milhões de máscaras à Prefeitura de Itajaí, em abril de 2021. A solicitação foi feita pelos vereadores Anna Carolina Martins (PSDB) e Osmar Teixeira (SD).

“Trata-se do maior contrato de compra de máscaras feito pelo Município durante toda a pandemia e que despertou o início das investigações que levaram à CPI. Além de ser uma quantidade escandalosa de máscaras há indícios de superfaturamento, por isso a quebra do sigilo bancário é tão importante para as investigações seguirem”, ressaltou a vereadora Anna Carolina.

As máscaras descartáveis foram vendidas pela empresa pelo valor de R$ 1,10, quando outros órgãos públicos pagaram metade deste valor pelo mesmo produto e a própria Prefeitura tinha orçamentos menores, obtidos por meio de pregão aberto apenas uma semana após o início da compra.

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Além disso, a empresa tinha menos de um ano de fundação quando fez a maior venda de máscaras descartáveis realizada pelo Município durante toda a pandemia. Apesar de ter feito uma venda no valor de R$ 11 milhões para o Fundo Municipal de Saúde, o capital social da Importadora e Exportadora é de apenas R$ 30 mil e seu endereço é o mesmo da residência dos sócios e seu proprietário possui parentes na Prefeitura de Itajaí.

Outro fato também mostrado pelos parlamentares na CPI das Máscaras é que a esposa de um dos sócios é a proprietária de uma das cinco empresas que apresentaram orçamentos na dispensa de licitação, onde a empresa investigada apresentou o menor orçamento para a venda de máscaras.

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