Defesa divulga relatório sobre urnas eletrônicas

TSE - Tribunal Superior Eleitoral Urna eletrônica © Antonio Augusto/Ascom/TSE
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O Ministério da Defesa divulgou nesta quarta-feira, 9, o relatório sobre as urnas eletrônicas. Produzido pelo Exército Brasileiro, o documento informa que “não é possível afirmar que a urna está isenta de um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”.

“Foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”, comunicou o relatório. O Tribunal Superior Eleitoral sustenta que as urnas eletrônicas são 100% invioláveis.

Matéria em atualização com mais detalhes sobre o relatório.

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O que dá para adiantar até o momento é que o TSE limitou o que poderia ser auditado pelas Forças Armadas e demais entidades fiscalizadoras, deixando inclusive de entregar alguns documentos solicitados.

A análise é fruto de um pedido do próprio TSE, para que as Forças Armadas acompanhassem o processo eleitoral brasileiro. Depois do fim do 1° turno deste pleito, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu que o documento fosse apresentado.

No entanto, a Defesa afirmou que só iria apresentar um relatório conclusivo sobre as urnas depois de 30 de outubro deste ano — 2° turno eleitoral. Técnicos militares analisaram boletins de urnas de 462 seções eleitorais.

A íntegra do relatório do Ministério da Defesa (19 MB) e a do ofício enviado ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, estão no final do texto.

A análise feita pela pasta era aguardada por milhares de pessoas que se manifestam contra a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde a eleição do petista, vários brasileiros se organizaram em frente a quartéis na maioria dos Estados. Pouco antes, caminhoneiros fecharam rodovias em protesto à vitória do presidente eleito. O presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, informou que a legenda não pretende contestar o resultado das eleições. Bolsonaro, contudo, poderá fazê-lo, se tiver “algo real na mão”, comunicou Costa Neto.

Clique para acessar o Relatorio_EFASEV.pdf

Clique para acessar o SEI_MD-5842696-Oficio-encaminha-relatorio.pdf

 

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