DENÚNCIA: Vídeo flagra coleta do IMA sendo feita irregularmente em Balneário Camboriú

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Vídeos obtidos pelo Jornal Página 3 mostram que as coletas de amostras de água do mar para as análises de balneabilidade, produzida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), não respeitam a legislação sobre o assunto, portanto os laudos não têm valor científico, são imprestáveis.

A matéria é do Jornal Página 3, de Balneário Camboriú.

A Resolução 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece que as coletas devem ser feitas a um metro de profundidade, mais ou menos a altura da cintura de um brasileiro médio e os dois vídeos publicados mais abaixo mostram que as coletas foram feitas em lâmina d´água provavelmente inferior a meio metro.

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Quanto mais raso, mais perto da areia da praia, maior a probabilidade do resultado de exame de laboratório mostrar contaminação. Os vídeos mostram um Bombeiro executando a coleta de amostras, um trabalho que não faz parte das atribuições desses profissionais.

De acordo com o Guia Nacional de Coletas e Preservação de Amostras, fornecido pela Agência Nacional de Águas – ANA, o rito para coleta segue uma série de regras para assegurar a confiabilidade no resultado das amostras.


O documento completo pode ser acessado NESTE LINK

Nesse verão a prefeitura decidiu contratar um laboratório privado, conceituado entre os melhores do Estado, para fazer análises semanais e a diferença dos resultados levou à desconfiança que o IMA não usa a tecnologia correta. Isso agora ficou comprovado pelos vídeos obtidos pelo Página3.

A assessora de imprensa do IMA, Claudia Xavier, não quis detalhar o assunto, preferiu xingar o repórter do Página 3.

Na semana passada o editor do Página 3, Waldemar Cezar Neto, afirmou em texto publicado neste jornal que o Ministério Público deveria investigar o IMA, pois seus laudos causam enormes prejuízos às cidades litorâneas. Agora está comprovado que é mesmo necessária essa investigação.

CONFIRA O VÍDEO

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