Detido criador de perfil fake que difamava “baladeiros” de Balneário Camboriú

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A polícia Civil identificou e deteve um dos responsáveis pela criação de perfis fakes no Instagram que detonavam empresários, socialites, autoridades e outras figuras públicas de Balneário Camboriú e região.  O cara postava acusações, ofensas, mensagens difamatórias, piadas machistas e fofocas sobre a vida pessoal das vítimas.

O homem, identificado como I.A., de 24 anos, foi preso em casa e levado pra delegacia na tarde desta sexta-feira. De acordo com informações preliminares, ele prestou depoimento e foi liberado.

A investigação começou em novembro do ano passado, quando as vítimas registraram boletins de ocorrências contra os perfis. O cara criou os perfis  “Os Melhores de BC” e “FofoqueirosBC”, entre outros, pra fazer as postagens difamatórias sobre profissionais liberais, empresários, influenciadores digitais, modelos e figuras públicas.

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Na página, empresários eram acusados de serem golpistas e “falsos ricos”, enquanto modelos e garotas que frequentam as baladas noturnas de Balneário foram difamadas como drogadas ou prostitutas.

O delegado David Queiroz investigou o caso e a partir de cruzamento de informações do mundo virtual e real chegou até um dos responsáveis pelas postagens. “A gente conseguiu montar um quebra cabeça cruzando dados virtuais e levando pra investigações de campo. Foi uma investigação demorada”, explicou.

Bem relacionado 

O acusado é um rapaz jovem, que vive em baladas e é bem relacionado. Na tarde desta sexta-feira, os policiais cumpriram uma ordem de busca e apreensão na casa do acusado, no bairro Nova Esperança, em Balneário.

No local foram apreendidos celulares e computadores usados pelo cara. Na casa também foi apreendido um sagui, que é um animal silvestre e não pode ser criado em cativeiro. O acusado foi preso em flagrante por crime ambiental. Ele prestou depoimento e já foi liberado.

Além do crime ambiental, ele responderá por associação criminosa, injúria, divulgação de nudes [fotos de pessoas nuas] e extorsão.

Em um dos casos, ele chegou a exigir 50 mil bitcoin – moeda virtual – pra retirar a publicação que ofendia uma pessoa.
O delegado espera chegar a mais envolvidos nas difamações. “Apesar de a internet parecer uma terra sem lei, nenhum crime praticado virtualmente é incapaz de deixar rastos. Todos os crimes deixam rastros e a polícia de Santa Catarina está preparada e tem tecnologia pra chegar até os autores”, finalizou.

Info de Diarinho

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