Nesta quinta-feira (16), Santa Catarina apresenta uma ocupação acima de 90% de leitos de UTI neonatal em todas as regiões do estado. A alta demanda está relacionada a casos de doenças respiratórias e dengue, especialmente em crianças e bebês.
De acordo com os dados mais recentes da SES, divulgados às 11h desta quarta-feira (15), as regiões do Planalto Norte e Nordeste, Foz do Rio Itajaí, Vale do Rio Itajaí e Grande Florianópolis estão com todos os leitos de UTI neonatal ocupados. As demais regiões apresentam uma taxa de ocupação de 90% ou mais, como é o caso da Grande Oeste (90%), Meio Oeste e Serra Catarinense (93,55%) e Sul (92,86%).
Para lidar com essa situação, a SES está reorganizando a estrutura hospitalar em todas as regiões do estado, além de ter renovado contratos com sete unidades hospitalares e previsto a abertura de mais dez leitos de UTI neonatal no Hospital Regional de São José.
Leitos de UTI renovados pela SES
- Hospital Helmuth Nass, em Biguaçu, com 10 de UTI neonatal;
- Hospital Oase, em Timbó, com 10 de UTI neonatal;
- Hospital Hélio dos Anjos Ortiz, em Curitibanos, com 5 de UTI neonatal;
- Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, com 6 de UTI pediátrica;
- Hospital e Maternidade Jaraguá do Sul, com 6 de UTI pediátrica;
- Hospital Seara do Bem, em Lages, com 5 de UTI pediátrica;
- Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, com 4 de UTI neonatal.
Na região da Grande Florianópolis, a secretaria afirma que realiza uma ampliação no quadro de pediatras do Hospital Infantil Joana de Gusmão.
A SES também destaca a implantação da Policlínica da Mulher e da Criança em parceria com a prefeitura de Florianópolis, que será inaugurada no dia 28 de março, para ampliar o atendimento especializado e desafogar o Hospital Infantil Joana de Gusmão e a Maternidade Carmela Dutra.
Por fim, a SES orienta que as famílias procurem as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Pronto Atendimento para casos de menor gravidade, diminuindo as filas nas emergências dos hospitais. Cerca de 50% dos atendimentos são classificados como de baixa prioridade (verde), e os hospitais utilizam o protocolo da própria secretaria para realizar a triagem e priorizar os atendimentos de maior gravidade.