Em denúncia de crime ambiental, homem ataca PM e acaba morto

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Um homem de 39 anos foi morto a tiros pela Polícia Militar em Araquari, no Norte catarinense, na terça-feira (7). A corporação disse que foi acionada para atender uma ocorrência de briga entre vizinhos por corte de árvores e que Jurandir Szaetkoski, de 39 anos, teria ameaçado os policiais com uma foice e acabou morta.

O 27º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de São Francisco do Sul, responsável pelo batalhão de Araquari, informou que foi utilizado o uso progressivo da força e será instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM).

O delegado responsável, Leandro Novo, informou que o caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Araquari eque os policiais envolvidos na ocorrência serão ouvidos na quinta-feira (8), assim como testemunhas.

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Novo informou que o local do crime passou por perícia, as armas dos policias foram recolhidas para análise balística e que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

“Sabemos que houve uma briga de vizinhos e por algum motivo ele se rebelou e investiu com uma foice contra os policiais, que em resposta efetuaram disparos. Após os depoimentos e análises saberemos mais detalhes”, disse Novo.

Briga cortando árvores

A PM conta que Jurandir fez ameaças e desobedeceu a um pedido de parar de cortar árvores de casas vizinhas a dele. A PM ainda diz que um vizinho acionou os policiais depois de ser ameaçado e que o homem “aparentava a intenção de agredi-lo”.

Ao chegar ao local, a PM afirma que Jurandir não largou a foice, mesmo sendo solicitado, e que avançou contra os policiais. A corporação diz ter investido contra ele com arma de choque, depois balas de borracha e, por fim, com tiros.

Os policiais efetuaram três disparos e a vítima foi atingida, segundo a PM. Os Bombeiros Voluntários foram acionados para atender Jurandir, mas ele não resistiu e morreu no hospital. Até a publicação desta notícia, o IML ainda não havia informado quantos disparos atingiram o homem.

Segundo relato dos vizinhos à NSC TV, Jurandir trabalhava em uma empresa da cidade e não tinha problemas com a vizinhança. Mas, no último mês, teria mudado o comportamento.

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