Farinha pouca, meu pirão primeiro II – Coluna Ao Meu Ver

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Semana agitada com o aniversário do município. Entre cultura, música, dança, esporte e tainha, também teve corte do bolo que já estava cortado, contêiner da discórdia, palhinha do prefeito e comissionado ciumento.

Tainha
Com toda bela tainha bem servida, tem o bom e tradicional pirão. E para fazer o pirão nosso de cada dia, nada melhor que uma boa e caprichada farinha. E quando a farinha é pouca, meu amigo, é quem pode mais garantir o pirão

Tainha II

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A Festa da Tainha no Estaleiro foi um sucesso. Ricardão e Laurindo todo em sorriso comemorando a festa que estava “largadinha” de lado nos últimos anos e voltou com a corda toda. 8 a 10 mil pessoas frequentaram o evento que contou com música boa, comida típica, um “surraxxco” de igreja e muita, muita puxação de saco.

Tainha III

No intuito de agradar o patrão, teve nego cuidando até para o líder mor não derrubar seu beatificado quentão nas vestes. Valia um registro. Entre fotos, abraços, sorrisos e cumprimentos calorosos, teve os que estavam tão compenetrados em arrumar um saco para puxar que esqueceu até de olhar para o lado.

O Bolo

No corte do bolo da 3100 teve de tudo. Fanfarra, cumprimentos, pré-candidatos e coral. Mas a dancinha dos 60+ ao som de Y.M.C.A foi o ápice do evento. Teve até vereador dançando com direito a coreografia que, ao notar que estava sendo notado, retomou a postura séria de um legislador.

O Bolo II

Entre todas as atrações que fizeram parte do evento, só não teve uma coisa. O corte do bolo.
Seguindo as normas de higiene, o bolo já estava cortado e devidamente acondicionado em embalagens plásticas. Teve quem reclamou até da liturgia que envolve o “cortar o bolo” e entregar. Mas a ideia foi interessante. Sugiro na próxima usar uma embalagem biodegradável, é ecologicamente correto.

O Bolo III

A simbologia do corte do bolo de fato existiu. Embora os 54 metros foram feitos com as embalagens , havia no centro da mesa um bolo lindamente decorado para ser cortado. O problema é que quem viu, viu. Quem não viu, tem que se contentar com uma única foto do corte disponível no site da prefeitura. O momento mais importante, que da nome ao evento, passou despercebido pelas lentes da comunicação da prefeitura. Na Barra não se sabe nem se teve corte.

O Contêiner da Discórdia

O sábado amanheceu com um monstro de 9 metros alocado na principal praça da cidade e causou furdunço nas redes sociais e grupos de Whatsapp. O contêiner loja da marca Mormaii estava instalado em plena Almirante Tamandaré comercializando seus produtos. A empresa, patrocinadora do evento de surf que rolou na praia central, montou seu “ironstand” no meio da praça, levantando questionamentos sobre quem teria liberado aquilo.

O Contêiner da Discórdia II

Mensagem vai, mensagem vem, ninguém se pronunciou oficialmente sobre o assunto. O esporte jogou para o turismo, que jogou para o planejamento, que jogou no colo da empresa que, segundo fonte das prefeituras, “se passou” e fez mais do que tinha autorização.

O Contêiner da Discórdia III
Difícil acreditar que a empresa faria algo assim sem que fosse autorizado. O que se tem conhecimento é que a empresa tinha autorização apenas para uma barraca de apoio mas, até o momento, isso não foi comprovado documentalmente. Na manha de sábado mesmo, o monumento de aço foi interditado. Diz que até multa levou.

Farinha pouca

Em meio as conversas dos grupos de Whatsapp, é impressionante o quão as opiniões podem mudar em um tão curto espaço de tempo. As críticas deram lugar para elogios, os “ransos” deram lugar a troca de mensagens que elevam o ego de qualquer um. Não que isso seja ruim. É bom. Mas ao mesmo tempo, é muito engraçado.

Meu pirão primeiro

Na sede de garantir o faz-me-rir no fim do mês, vale tudo. Vale até brigar com gente da mesma coligação, sabotar gente de outro partido e passar a perna em gente que nem partido tem. A briga pela farinha do pirão como essa só afeta amadores, afinal, temos um grande exemplo nestas eleições. Pessoas de partidos que até então trocavam farpas, a partir de agora, correm o risco de terem que caminhar de mãos dadas e balançando a bandeira para o mesmo candidato.

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