Homem armado é morto por PM de folga após discussão em Balneário Camboriú

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Um homem de 43 anos, que não teve o nome divulgado, foi morto por um policial militar de folga após uma discussão em uma conveniência em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense. Segundo a Polícia Militar, a vítima estava armada e teria ameaçado funcionários do comércio, além disso informou que a ação do policial foi em legítima defesa.

O caso aconteceu na madrugada de sexta-feira (22), por volta das 2h, em um estabelecimento na Rua 3700, no Centro da cidade. O comandante da PM do 12º Batalhão de Polícia Militar de Balneário Camboriú, tenente-coronel Alexandre Coelho Vieira, informa que o homem teria ido até a conveniência para comprar cerveja.

Conforme relatado pela PM, primeiro o homem teria tentado comprar uma garrafa de um litro, mas foi informado que não havia mais no estoque, então teria optado uma lata de cerveja e tentou passar o cartão, porém, teria errado a senha. Neste momento teria iniciado uma discussão com a funcionária do caixa, que não teria troco também para o pagamento em dinheiro e ofereceu balas.

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O homem, então, segundo a PM, saiu esbravejando do local dizendo que queria em dinheiro. Outra funcionária ouviu a confusão e deu o troco ao homem, que saiu em seguida. No entanto, conforme o comandante, o homem, após tomar a cerveja, teria ido até um veículo, pego uma arma de fogo e colocado na cintura, retornando ao estabelecimento. Testemunhas disseram à PM que ouviram o homem dizer que mataria alguém.

Nesse momento, o policial militar de folga que estava dentro da conveniência e já tinha presenciado a discussão com os funcionários, abordou o homem. Segundo a PM, a vítima não teria acatado as ordens do agente para entregar a arma e ainda teria sacado a arma. O policial, alegando a preservação da vida das outras pessoas que estavam no estabelecimento, atirou contra o peito do homem, que morreu no local.

— Falei com as algumas testemunhas e com o policial, o fato é que ele entrou no estabelecimento sem a arma e agressivo, depois ele teve o dolo (quando tem intenção), foi até o carro, pegou a arma e voltou para o estabelecimento. Então ficou caracterizada a legítima defesa do policial, que tomou as previdências que devia tomar, tentou verbalizar com a pessoa, tentou pegar a arma, mas infelizmente ele tomou a providência de neutralizar o cidadão, que acabou morrendo — argumenta o comandante.

Segundo Alexandre, toda a situação foi gravada por câmeras de segurança de dentro do comércio, que já estão com a polícia. A vítima possuía uma passagem pela polícia por ameaça e teve um revólver com seis munições e numeração raspada apreendido. O policial de folga faz parte do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) de Tijucas.

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