A Emasa, Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú, iniciou nesta quinta-feira (23), a nova obra de recuperação da lagoa de aeração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), do bairro Nova Esperança.
A obra de substituição da geomembrana realizada no ano passado teve graves erros na execução que só foram constatadas quando o equipamento foi colocado em uso. Após uma inspeção identificando cada ponto e uma auditoria interna, um processo administrativo já foi aberto para responsabilizar a empresa pelos erros na execução.
A nova obra está sendo feita por empresa especializada, contratada a partir da liberação por parte do IMA da Licença Ambiental de Instalação (LAI), ocorrida no início deste mês.
Entre as ações que serão implementadas para a recuperação da lagoa está a substituição da geomembrana instalada no ano passado. No licenciamento emitido pelo IMA consta a necessidade da volta de funcionamento da lagoa o mais breve possível para a melhoria da eficiência no tratamento e a diminuição do impacto ambiental.
A empresa contratada para a realização do trabalho é a Wendenburg Comércio e Transportes Ltda, especializada neste tipo de serviço. O valor do contrato é de R$ 4,15 milhões.
“A licença ambiental emitida pelo IMA permite que a Emasa implemente as obras necessárias para a recuperação e melhoria da lagoa de aeração e, consequentemente, do tratamento de esgoto na ETE Nova Esperança, devolvendo ao meio ambiente um efluente em melhores condições e de acordo com os parâmetros exigidos pelos órgãos ambientais”, explica o diretor técnico da Emasa, Alexandre Motta.
Também para a modernização da ETE, foi aprovada pelo IMA a licença ambiental de instalação para o tratamento preliminar.
HISTÓRICO
O sistema de tratamento preliminar existente atualmente foi construído em 1999 pela CASAN e remodelado em 2012, com a colocação da primeira geomembrana. Até então, a lagoa de aeração não possuía nenhum tipo de impermeabilização.
Para fazer frente a atual demanda de tratamento, o sistema será remodelado e modernizado, melhorando a eficácia na retenção dos sólidos grosseiros que chegam com o efluente, e ampliando a flexibilidade operacional da estação e a confiabilidade dos equipamentos que serão substituídos por maquinário mais moderno.