A 1ª Vara Criminal de Blumenau, no Vale do Itajaí, negou o pedido de prisão preventiva contra o ex-deputado federal João Pizzolatti, acusado de tentativa de homicídio qualificado e embriaguez ao volante. O juiz argumentou que não há comprovação de que o réu esteja se esquivando da Justiça. Em dezembro, ele provocou acidente que deixou homem gravemente ferido.
A decisão é de terça-feira (16). O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) afirmou que estuda a decisão da Justiça e depois decidirá se entrará com recurso. A defesa de Pizzolatti não foi localizada.
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Ex-deputado Pizzolatti — Foto: Eduardo Cristófoli/NSC TV
O pedido pela prisão preventiva foi feito no final de setembro por causa da dificuldade de oficiais de Justiça de encontrar o réu. O juiz Juliano Rafael Bogo escreveu na decisão que esse fato não é suficiente para demonstrar que o ex-deputado estaria fugindo do processo. O magistrado também disse que o acusado foi citado e respondeu.
Em relação às multas de trânsito do carro de Pizzolatti, que está com a habilitação para dirigir suspensa, o juiz escreveu que não há provas de que o réu estava conduzindo o veículo.
A Justiça marcou uma audiência do caso para 6 de fevereiro.
Acidente
Em dezembro de 2017, o carro dirigido por Pizzolatti invadiu a pista contrária na SC-421 em Blumenau, no Vale do Itajaí, e atingiu dois automóveis. Na época, ele admitiu que estava bêbado. Um homem ficou gravemente ferido e precisou fazer 11 cirurgias.