“Lockdown voluntário” ainda não teve adesões em Criciúma

Nenhum servidor público aderiu ao lockdown voluntário em Criciúma – Foto: Divulgação/Prefeitura de Criciúma
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Uma semana depois do decreto do “lockdown voluntário” na Prefeitura de Criciúma, no Sul de SC, nenhum servidor aderiu à medida. O assunto gerou repercussão não só na cidade, mas em todo o Estado e também no País.

Isso porque o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) publicou, no dia 17 de março, um decreto que libera os servidores públicos municipais do trabalho presencial em razão da pandemia de Covid-19, mas sem remuneração.

O prefeito Salvaro disse, por meio de um vídeo que circula nas redes sociais, que os servidores que quisessem ficar em casa, poderiam, mas desde que abrissem mão do salário. “Estou decretando lockdown na prefeitura, voluntário, facultativo, só não vai ter salário”, explicou.

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O Sindicato de Servidores Públicos de Criciúma rebatou a afirmação, e disse que o prefeito foi “irresponsável” em sua fala. “E mesmo sem salário, se alguns servidores da saúde, por exemplo, decidissem ficar em casa, não iria ser possível atender a população”, afirmou o órgão, em nota.

O assunto segue repercutindo na cidade. O sindicato defende, ainda, que havia pedido o lockdown e adiantamento de férias em casos que fossem possíveis, e também para os servidores de grupo de risco.

“Isso diminuiria o número de pessoas na rua e quantidade de gente utilizando o transporte público municipal”, completa o sindicato, na nota.

Mesmo sem adesões até esta quinta-feira (25), o decreto segue valendo em Criciúma.

ND Online

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