Mãe confessa que matou filha de 11 anos a socos e chutes por se tornar sexualmente ativa

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A mãe da menina de 11 anos encontrada morta em Timbó, no Vale do Itajaí, confessou à Polícia Civil ter matado a filha com socos e chutes. A mulher e o padrasto da criança foram presos preventivamente, segundo nota divulgada pela corporação na manhã deste sábado (16).

De acordo com a delegacia, a mulher confessou, no segundo depoimento prestado à polícia, que matou a menina como forma de represália, já que não aceitava que a filha havia se tornado “sexualmente ativa”.

No primeiro momento, mãe e padrasto alegaram que ela tinha caído da escada. No entanto, agora, segundo ela, a filha tinha um relacionamento afetivo e já havia tido relações sexuais, o que não aceitava. Por isso, agrediu a menina até a morte. Já o padrasto se manteve calado durante todo o depoimento.

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Ambos estavam acompanhados do advogado. Diante das informações, a prisão preventiva da mãe e do padrasto foi decretada.

Eles foram chamados a depor novamente após laudos médicos e técnicos apresentarem contradições entre a versão apresentada por eles e o tipo de ferimentos encontrados no corpo da criança. A menina apresentava diversas lesões pelo corpo, segundo laudo da necropsia.

Contradições

Inicialmente, o casal apresentou a versão de que a menina caiu de uma escada após tentar resgatar um gato. De acordo com os suspeitos, a menina estava consciente e seguiu realizando as atividades normalmente, até a hora de dormir. A dupla afirmou, no entanto, que, à meia-noite, ela começou a passar mal e chamaram os bombeiros.

“Ambos foram esclarecidos das contradições entre a versão apresentada e as provas reunidas”, informou a Polícia Civil, em nota.

Conforme a Polícia Civil, o laudo da necropsia apontou que os ferimentos no corpo da criança eram incompatíveis com uma queda de escada. Ela tinha diversas lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino e uma laceração na vagina. O rosto da menina também tinha ferimentos.

A perícia feita na casa onde o crime ocorreu encontrou marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, sofá, em uma toalha, fronha e em uma calça masculina.

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