Mais da metade dos casos confirmados no Brasil estão recuperados

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Subiu para 25.262 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil. Foram 1.832 novas confirmações em 24 horas. O número de óbitos também aumentou, agora são 1.532. Os números estão consolidados com as informações que foram repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde até às 14h desta terça-feira (14).

A maior parte das notificações da lista nacional está em São Paulo, com 9.371 casos confirmados e 695 mortes. Apenas o estado de Tocantins não tem, até o momento, óbito pela doença, mas também registrou casos confirmados, assim como todos os demais estados brasileiros.

O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (14), pela primeira vez, o número de pessoas recuperadas do coronavírus.

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  • 25.262 pacientes diagnosticados para COVID-19.
  • 1.532 óbitos.
  • 9.704 pacientes internados.
  • 14.026 recuperados.

Recuperados

Nesta terça-feira (14/4), o Ministério da Saúde divulgou o dado inédito do número de pacientes recuperados da Covid-19. De acordo com a pasta, 14.026 dos 25.262 pacientes diagnosticados com o novo coronavírus se recuperaram e estão curados da doença. Com isso, é possível afirmar que mais da metade dos infectados no Brasil se recuperaram.

“Isso representa 55% das pessoas que tiveram um diagnóstico comprovado”, afirmou o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo. Segundo ele, a metodologia é baseada no número de casos confirmados. “A regra adotada nos outros países é a mesma que nós vamos oferecer para vocês. Só posso falar do paciente recuperado a partir do paciente que eu confirmei de Covid-19, não posso falar daqueles que são assintomáticos”, explicou.

Hospitalizações

As hospitalizações por covid-19 totalizaram 4.926. No entanto, há 31.605 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação, dependendo de testes para averiguar se são casos de infecção por novo coronavírus ou não.

No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186). Todas essas unidades da Federação estão mais de 50% acima da média nacional (111), e entram na categoria de “emergência”, de acordo com a escala do ministério.

As regiões com maior incidência foram identificadas em Fortaleza (608,2), São Paulo (523), Manaus e Entorno (436,7), área central, no Amapá, (369) e Rio Negro e Solimões (325,6).

Ocupação de leitos

O titular da pasta, Luiz Henrique Mandetta, anunciou a edição de uma norma que obriga os hospitais a comunicarem o nível de ocupação de seus leitos. Há cerca de duas semanas, a equipe do Ministério da Saúde havia informado que realizaria um censo sobre o tema, mas o secretário executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, disse que ainda há locais que não repassam a informação.

Com a obrigatoriedade, a promessa do ministério é de que o dado possa ser acompanhado diariamente. Este é um dos indicadores para a avaliação dos gestores estaduais e municipais para definir as medidas de distanciamento social. Segundo a nova orientação do órgão, estados e cidades que possuírem baixa incidência e tiveram pelo menos 50% dos leitos vagos poderiam migrar do isolamento ampliado para uma modalidade denominada seletiva, com retomada dos comércios e mantendo em casa apenas público de risco.

“O Ministério não determinou, a gente está criando critérios para que gestor possa ter de guia. Precisamos ganhar tempo para que os sistemas de saúde consigam se ampliar. Se o vírus se comportar aqui como se comporta em outros países, não queremos ver situação de drama que se repitam”, declarou Mandetta.

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