Matriz de Risco aponta 13 regiões no nível alto e quatro no moderado

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A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 19, aponta 13 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e 4 no nível de risco moderado (cor azul).

Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora nos indicadores das Regiões do Alto Vale do Rio do Peixe e Grande Florianópolis, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Alto (amarelo), e passaram a ser classificados no nível Moderado (azul), juntando-se a Região Carbonífera e Laguna que permaneceram estáveis no nível Moderado (azul).

Em compensação, houve piora nos indicadores das regiões do Alto Uruguai Catarinense e do Vale do Itapocu, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Moderado (azul), e passaram a ser classificados no nível Alto (amarelo), juntando-se as regiões do Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê que se mantiveram estáveis no nível alto (amarelo).

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Mudanças nos indicadores da Matriz de Risco serão implementadas na próxima semana

Com o objetivo de atualizar o principal instrumento de monitoramento e gestão de risco da pandemia de Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina irá promover uma atualização dos indicadores que compõem a Matriz de Risco Potencial Regionalizado. A mudança buscará inserir indicadores de cobertura vacinal, tanto do esquema primário (duas doses ou dose única) para a população geral, quanto da cobertura vacinal da dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais.

A nova dimensão, denominada Proteção Específica, irá substituir a dimensão Monitoramento. Essa nova dimensão busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral. Será composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação na população geral (duas doses ou dose única) e pela cobertura vacinal da dose de reforço na população com 60 anos ou mais.

O novo modelo de matriz foi apresentado nesta semana para os representantes do COES, bem como para todos os gestores municipais durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite, ocorrida no último dia 17. Na reunião, os municípios solicitaram que a nova matriz pudesse ser operacionalizada a partir da próxima semana, para que seja dado um tempo maior para resolução dos problemas enfrentados no envio de dados de vacinação para o Ministério da Saúde por parte de alguns municípios que possuem sistemas próprios de registro de vacinas.

Com essas mudanças, busca-se chamar atenção sobre a importância da vacinação como principal medida para enfrentamento da pandemia de Covid-19, dando ênfase a aplicação da dose de reforço para os idosos. Segundo um estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) da Secretaria de Saúde (SES) de Santa Catarina com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022, a taxa de óbitos por Covid-19 em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles idosos que já receberam a dose de reforço. E o maior número de pacientes internados com a forma grave da Covid-19, a Sindrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são idosos que ainda não receberam a dose de Reforço, que deve ser aplicada 4 meses depois da aplicação da segunda dose do esquema primário, no caso das vacinas Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer, ou 2 meses depois da dose ùnica da Janssen.

Além da vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde alerta a todos acerca da importância da manutenção das medidas de prevenção contra o Coronavírus, como uso universal de máscaras, dar preferência para frequentar ambientes ventilados, evitando aglomerações que possam facilitar a transmissão de gotículas respiratórias carregando o coronavírus, e praticar a higiene respiratória, lavando as mãos de forma frequente com água e sabão ou álcool gel.

O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

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