Médico que atua no Marieta e no Ruth Cardoso é interditado pelo CRM

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Uma série de acusações contra o médico Gustavo Deboni da Silva, levou o CRM a interditar cautelarmente o médico por 6 meses para que sejam apuradas e investigadas a denuncias contra ele.

Deboni atua como gerente médico do hospital Marieta Konder Bornhausen e também como cirurgião geral, através de uma empresa terceirizada, no Ruth Cardoso. Durante o período, o médico não poderá atuar em nenhuma unidade de saúde. 

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Informações recebidas pelo Portal Visse dão conta que Deboni tem um “vasto histórico” de problemas no exercício da medicina e que ele, nas posições que ocupou, coagiu outros profissionais de saúde e teria até mesmo fraudado cirurgias pelo SUS. Existe a possibilidade de que ele não teria nem mesmo a especialização para cirurgia geral.

A denúncia ainda aponta erros em procedimentos médicos considerados graves e que pode ter levado vários pacientes a óbito.

O Portal Visse está buscando mais informações e deve trazer em breve uma matéria completa revelando todos os detalhes da denúncia, desde quando as irregularidades acontecem e quem estaria “acobertando” o médico.

INTERDIÇÃO 

A interdição por parte do CRM é avaliada como grave por especialistas, pois é uma medida extrema tomada pelo conselho, quando se impede um profissional de exercer a medicina antes mesmo de um julgamento, pois põe em risco a vida da população. A interdição antes de um julgamento, mostra que a denúncia e os indícios são graves.

Em entrevista ao jornal Diarinho no mês de julho, Deboni alegou ser retaliação de pessoas descontentes com medidas adotadas por ele no Hospital Marieta.

Informações recebidas pelo Portal Visse afirmam que a denúncia que levou a interdição cautelar imposta pelo CRM, não teria ligação com a denúncia feita ao Hospital Marieta em julho.

Procurada pelo Portal Visse, a comunicação da prefeitura de Balneário Camboriú não respondeu as mensagens da reportagem.

Em nota, o Hospital Marieta se posicionou sobre o caso: 
“O Hospital Marieta, como sempre, agirá dentro da legalidade acatando e cooperando com os órgãos competentes e de classe. Os fatos serão apurados conforme o sigilo dos processos determina. A direção salienta que a instituição nunca havia recebido qualquer denúncia referente ao gerente médico.” (Atualizado ás 11:22 – 27/08/2020)

 

 

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