Um morador de Balneário Camboriú morreu ao fazer uma demonstração sobre o funcionamento de uma tirolesa na tarde desta terça-feira (7) em Iraí, no norte do Rio Grande do Sul. A estrutura, com 1,6 mil metros de extensão, seria inaugurada no próximo final de semana e deve ser uma das maiores tirolesas urbanas do país.
Sandro Marcos da Silva, 42 anos. Atuava no ramo de Resgate Técnico e Técnicas Verticais há mais de 25 anos. Agente de Socorros Urgentes formado pelo Comando do Corpo de Bombeiros de Florianópolis no programa de Atendimento Pré Hospitalar e programa de Enfrentamento às Emergências e Traumas. Foi Instrutor do Esquadrão Paraquedista de Resgate e Salvamento de Blumenau, Ex-Militar de Forças Especiais, Paraquedista, mergulhador e especialista em Resgate E Salvamento em Ambientes de Difícil Acesso.
Atuou bastante em Balneário Camboriú, na década de 90/2000.
Paraquedista e construtor de tirolesas
Dono e diretor-técnico da empresa Projeto Aventura, Silva é foi militar do Exército — havia ingressado em 1988 — e paraquedista há mais de 30 anos. Também trabalhou por mais de duas décadas no ramo de atividades de aventura, com construção de tirolesas, pistas de arvorismo e paredes de escalada.
A tirolesa de Iraí deve ser uma das mais extensas em perímetros urbanos. Entre os projetos construídos pela empresa de Silva, está a tirolesa entre Rodeio e Benedito Novo, em Santa Catarina, com 2 mil metros.
Ele vivia em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com a mulher e duas filhas que o acompanhavam na viagem até Iraí. Além delas, ainda tinha outra filha.