Moradores do São Judas reclamam de buraqueira em rua e obras terceiriza a culpa

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Moradores da Rua Evaldino Venâncio Cunha, no São Judas, em Balneário Camboriú, estão indignados com o descaso na manutenção da via. Há meses os moradores tem reclamado da buraqueira que se encontra a Rua. Reclamaram para vereador, sub-prefeito, secretário de obras e ninguém tem feito nada. Em dias de chuva a situação fica muito mais desesperadora e a rua fica intransitável, pois não há nem mesmo drenagem pluvial na via.

“Toda vez que reclamamos, ouvimos que ‘semana que vem’ eles vem resolver e o problema segue. Entra e sai ano, continua igual”, relatou o morador.

Em uma das reclamações, o secretário de obras Mazoca chegou a dizer que a drenagem pluvial e pavimentação da rua é de responsabilidade do supermercado Komprão, que abriu recentemente no Nova Esperança. De acordo com o secretário, para a prefeitura, a Rua já estaria até mesmo asfaltada.

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Ainda de acordo com Mazoca, não daria para asfaltar agora pois a rede de esgoto “deveria” estar implantada e que cobraria a EMASA a execução. Acontece que a rede de esgoto na rua já está implantada, só não está operando pois depende de licença ambiental.

Depois, em uma outra justificativa, o secretário afirmou que ficou sem máquina e por isso não teria ido ainda dar um jeito na situação.

A conversa do secretário não convenceu a população, afinal, a rua é pública e é responsabilidade da prefeitura a responsabilidade pela manutenção da mesma. Mesmo que houvesse uma contrapartida de empresa privada, caberia a prefeitura fiscalizar e cobrar a execução.

Tudo igual

Os moradores continuaram cobrando, até que uma equipe da secretaria de obras esteve no local para “resolver” o problema.

Para a surpresa de todos, na última sexta-feira (08) foi apenas espalhado macadame e pó de brita em metade da rua. Não foi falado nada mais sobre as melhorias que a região necessita e nem mesmo de quem seria a responsabilidade.

Os moradores seguem sem respostas e sem previsão do problema. “A gente não quer nem asfalto, nem calçamento. Nem precisa. A gente só quer um pouco mais de atenção com a nossa rua e segurança para quem anda a pé ou de moto, pois as quedas são frequentes.”, finalizou o morador.

 

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