Mudança no tempo provoca temporais e risco de desastres em SC

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A Marinha do Brasil classificou como tempestade subtropical o enorme ciclone sobre o Oceano Atlântico na altura da costa do Sul do Brasil em sua análise da manhã desta sexta-feira. Com isso, o sistema atípico recebe o nome de Ubá que significa canoa índigena na língua tupi-guarani.

Ontem à noite, a Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha já havia classificado o sistema no oceano como uma depressão subtropical, mas com o seu aprofundamento das últimas horas o sistema foi promovido ao status de tempestade subtropical.

O risco é moderado a alto para ocorrências relacionadas aos temporais (rajadas de vento, descargas elétricas e queda de granizo) na porção Oeste-Leste do Estado.

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O fenômeno global La Niña explica os temporais mais intensos em Santa Catarina durante o verão, com chance de granizo e ventos fortes. Segundo a previsão da Epagri/Ciram, porém, a chuva deve ser um pouco abaixo da média em algumas regiões do Estado, nos meses de novembro, dezembro e janeiro.

DHN/Marinha

De acordo com a análise da Marinha do Brasil da manhã de hoje, a tempestade subtropical Ubá estava com pressão mínima central de 997 hPa nas coordenadas 31ºS e 41ºW, movendo-se no sentido Sul com vento máximo sustentado de força 8 a 9 (62 km/h a 88 km/h) com rajadas de força 10 a 11 (89 km/h a 117 km/h) na escala de vento Beaufort usada.

Chuva segue na próxima semana

Na segunda-feira (13), uma área alongada de baixa pressão atmosférica, aliada ao calor e à umidade, provoca temporais isolados entre o Extremo-Oeste e Oeste, bem como desde a região dos Planaltos ao Litoral catarinense.

Entre terça (14) e quarta-feira (15) a circulação de um sistema de alta pressão contribui para levar umidade  ao continente que, junto às demais instabilidades atmosféricas, forma chuvas intensas num curto intervalo de tempo, especialmente no Litoral Sul.

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