Mulher de ex-coronel encontrado morto confessa ter sido autora do homicídio

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As circunstâncias da morte do coronel da reserva e ex-comandante do 21º BPM (Batalhão da Polícia Militar), Silvio Gomes Ribeiro, 54 anos, tiveram uma reviravolta horas depois do fato. Ele foi encontrado morto em casa, na tarde desta quarta-feira (22), no bairro Estreito, em Florianópolis.

A polícia foi acionada para atender a uma ocorrência de suicídio. Chegando no local, os policiais perceberam que havia indícios de homicídio e acionaram os agentes da delegacia especializada da Capital para conferir.

De acordo com a diretora de Polícia da Grande Florianópolis, Eliane Chaves, a esposa do coronel, Tânia Zappelline Ribeiro, estava em choque durante a coleta de informações sobre a morte e acabou confessando a autoria do crime. Ela alegou legítima defesa.

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Conforme o depoimento de Tânia à polícia, Silvio foi golpeado com um haltere de academia. Na sequência, ela teria feito os cortes no pulso e no pescoço dele para tentar simular um suicídio.

A esposa do coronel foi levada para a Central de Plantão Policial para prestar depoimento. Até as 21h40, a Polícia Civil não havia divulgado mais detalhes do depoimento e de possível histórico de violência entre o casal.

Além de ter sido comandante do 21º BPM, o coronel também foi candidato a vereador de Florianópolis no pleito de 2016 pelo PSC (Partido Social Cristão). Atualmente, estava na reserva remunerada da polícia.

PM divulga nota de pesar 

A Polícia Militar de Santa Catarina divulgou nota de pesar pela morte do coronel Sílvio Gomes Ribeiro. De acordo com a nota, o oficial foi encontrado morto em sua residência nesta quarta-feira (22). Ele encerrou sua carreira à frente do 21º Batalhão de Polícia Militar, no Norte da Ilha, em Florianópolis.

O coronel, pai de cinco filhos, contabilizou mais de 30 anos na PM. “A corporação lamenta profundamente sua perda”.

 

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