Mulher é morta pelo ex-marido dentro de fábrica em Navegantes

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Uma mulher foi encontrada morta dentro de uma fábrica de tecidos em Navegantes, Litoral Norte, nesta sexta-feira (20). Franciele Lahutte tinha 31 anos e o principal suspeito do crime é o ex-marido dela e dono da empresa onde o corpo foi localizado, informou a Polícia Civil.

O empresário tem 41 anos e fugiu para Foz do Iguaçu (PR), disse o delegado Rodrigo Coronha, que pediu a prisão preventiva do homem. Até a publicação desta notícia, ainda não havia decisão sobre a solicitação.

Para a Polícia Civil, o crime em questão é um feminicídio. Coronha informou que a mulher e o ex-marido foram casados por cerca de 10 anos e tinham se separado há dois meses. Ambos eram donos da confecção de malharia, mas quando se separaram Franciele deixou a companhia. Porém, há aproximadamente 10 dias, ela tinha voltado a trabalhar no local.

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Na tarde de quinta-feira (20), a fábrica fechou por volta das 17h20, mas Franciele e o ex-marido continuaram no local. Cerca de 20 minutos depois, câmeras de segurança registraram ele deixando o local sem a vítima.

Nesta sexta, por volta das 12h, o corpo da mulher foi encontrado no escritório da empresa, parcialmente sobre um colchão que era usado pelo ex-marido dela para dormir no local desde a separação. Segundo Coronha, a mulher estava com diversos hematomas e escoriações. A suspeita é que ela tenha sido morta por estrangulamento.

O delegado contou ainda que imagens mostram o suspeito na rodoviária tentando comprar uma passagem, mas sem sucesso. “Ele saiu da cidade e foi pra Curitiba, pode ter sido com motorista de aplicativo, ainda não temos certeza. De lá, ele embarcou num ônibus para Foz do Iguaçu”, disse.

Amiga alertou sobre o risco

Amigas teriam alertado Franciele a não se encontrar mais com R. “Tu não seja louca de ir conversar com ele pessoalmente, esse cara vai te matar”, diz um trecho da conversa publicada por uma amiga no Facebook. “Estou me sentindo uma m**** por não ter feito nada pra ajudar. Eu avisei ela tantas vezes, e o que mais me dói como mulher e como mãe é que eu sabia que ele iria matar ela, mas infelizmente no país que vivemos não existem leis, pois ela registrou o B.O e nada aconteceu”, lamentou a colega.

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