Município de Erval Velho tem a gestão mais efetiva de Santa Catarina

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O ano de 2019 apresentou queda geral no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), entre os municípios catarinenses, conforme relatório elaborado pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina. O resultado foi publicado no portal do TCE SC, na nova área destinada a informações dos munícipios, lançada em 14 de junho. Confira o relatório completo no final da matéria.

Erval Velho, no Oeste de Santa Catarina, ficou em primeiro lugar, na classificação B+, considerado “muito efetivo”. O município do Oeste subiu de 71° para o 1° lugar no ranking.

Balneário Camboriú ficou em 7° lugar do índice geral, na terceira faixa de avaliação, classificação B, indicado apenas como “efetivo”. O município registrou uma alta de 0,01 ponto em comparação com o relatório anterior.

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Municípios com MAIOR efetividade em gestão

Município Índice Faixa
Erval Velho 0,78 B+
Cocal do Sul 0,76 B+
Jaraguá do Sul 0,73 B
Concórdia 0,72 B
São Ludgero 0,72 B
Arvoredo 0,72 B
Balneário Camboriú 0,71 B
Pomerode 0,71 B
Formosa do Sul 0,71 B
10° Forquilhinha 0,71 B

 

Municípios com MENOR efetividade em gestão

Município Índice Faixa
Gravatal 0,42 C
Campo Belo do Sul 0,43 C
Monte Carlo 0,43 C
Pescaria Brava 0,44 C
Ilhota 0,46 C
Cerro Negro 0,46 C
Jaguaruna 0,46 C
Laguna 0,46 C
Pedras Grandes 0,46 C
10° Santa Rosa do Sul 0,46 C

 

Faixas de resultado

A (Altamente efetivo) – IEGM com pelo menos 90% da nota máxima e ao menos cinco índices componentes com a nota A.
B+ (Muito efetiva) – IEGM entre 75% e 89,9% da nota máxima
B (Efetiva) – IEGM entre 60% e 74,99% da nota máxima
C+ (Em fase de adequação) – IEGM entre 50% e 59,99% da nota máxima
C (Baixo nível de adequação) – IEGM igual ou menor a 49,99% da nota máxima

Dados

Dos 219 municípios que tinham atingido qualificação B (Efetiva), no levantamento efetuado em 2018, apenas 112 mantiveram essa classificação no ano seguinte. Da mesma forma, enquanto em 2018 havia oito municípios com classificação B+ (Muito efetiva), no exercício seguinte esse número foi reduzido para dois.

Por outro lado, o número de municípios que se enquadrava na posição C+ (Em fase de adequação) aumentou de 66 para 153, de um ano para o outro. E, a exemplo das edições anteriores, nenhum munícipio obteve pontuação máxima (A) em 2019.

Dentre todas as dimensões avaliadas, a Saúde continua sendo a de melhor desempenho, como o verificado em todos os anos anteriores. Já a dimensão Educação apresentou uma significativa queda em seu índice médio, de 0,70, em 2018, para 0,59, em 2019. Quanto à dimensão Planejamento, esta continua sendo a de pior desempenho, como tem ocorrido nas edições anteriores.

Para o auditor fiscal de controle externo Celso Guerini, que coordena o projeto, é difícil identificar as razões para essa piora dos índices de efetividade. Ele aponta, como possível causa, a redução da quantidade de questões respondidas pelos municípios, de 225 para 181. O diretor de informações Estratégicas do TCE/SC, Nilsom Zanatto, ainda elenca como possíveis causas, a ocorrência de mudanças de cálculo e a exigência de comprovação para muitas das respostas apresentadas.

Segundo Guerini, é preciso aferir qual, de fato, tem sido o nível de aproveitamento efetivo dos dados evidenciados por este instrumento, por parte dos gestores municipais, nos cinco anos de implementação do Índice.

O projeto

O IEGM é um indicador de processo que mede o grau de aderência da gestão municipal a determinados processos e controles em sete áreas: educação, saúde, gestão fiscal, planejamento, meio ambiente, defesa civil e governança em tecnologia da informação.

O grau de aderência é mensurado a partir da pontuação atribuída às questões, enquanto os processos e controles são medidos a partir de questionários respondidos pelos municípios.

O IEGM é gerenciado nacionalmente pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) dentro da Rede Nacional de Indicadores Públicos (Rede Indicon). Ele é aplicado por todos os Tribunais de Contas do país.

A versão 2020 do IEGM, divulgada agora, refere-se ao exercício 2019, e deveria ter sido finalizada e publicada no ano passado, no entanto, houve atraso devido, em parte, a fatores decorrentes da pandemia, e também por revisões e recálculos na finalização dos resultados pela coordenação nacional do projeto.

Confira o relatório completo

Clique para acessar o Relat%C3%B3rio_IEGM-2020_Refer%C3%AAncia-2019.pdf

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